Julian Brown, conhecido nas redes pelo projeto Plastoline — uma máquina que transforma plástico em combustível — voltou aos holofotes depois de passar semanas sumido e deixar seus 1,8 milhão de seguidores intrigados.
Em julho, Julian deixou um recado preocupante no Instagram dizendo estar "sob ataque". Desde então, desapareceu das redes, levantando uma onda de teorias e preocupações.
Agora, ele reapareceu com um novo vídeo explicando o sumiço. Segundo o inventor, hackers teriam invadido sua conta do iCloud e passado a monitorar remotamente tudo que ele fazia no celular.
Durante o desabafo, Julian manteve frases que reforçam sua imagem excêntrica e espirituosa: afirmou ser "um vaso da consciência coletiva" e que quem tenta derrubá-lo na verdade "luta contra o mundo inteiro".
Para quem está chegando agora, o Plastoline é uma máquina de pirólise movida a energia solar que usa micro-ondas para quebrar resíduos plásticos e transformá-los em combustíveis reaproveitáveis, como o diesel.
Essa abordagem reduz algumas das desvantagens comuns em processos tradicionais, como: custo operacional elevado e produção de subprodutos tóxicos, incluindo o estireno (Styrene).
Graças ao uso de geradores de micro-ondas alimentados por energia solar e ao emprego de filtros neutralizadores (scrubbers), o projeto busca tornar a conversão mais limpa e acessível.
Segundo testes independentes conduzidos pelo ASAP Labs, de Vancouver, o combustível gerado pelo Plastoline seria mais puro que o de outras alternativas do mercado.
O apelo popular de Julian Brown vai além da tecnologia. Seu estilo "gente como a gente", misturado com espiritualidade intensa e fé declarada, conquistou a internet desde os primeiros vídeos.
Essa combinação de inovação com autenticidade fez dele um fenômeno digital — e transformou o Plastoline em assunto global. Com seu retorno, Julian disse que vai retomar os testes e atualizações do Plastoline.
Se tudo correr bem, podemos ver em breve novas etapas desse projeto que mistura ciência, sustentabilidade e redes sociais como poucos conseguem fazer.
