Nos últimos dois anos, a Apple tem diferenciado a linha 'Pro' e a não Pro dos iPhones principalmente pelo chipset usado nos aparelhos.
Essa estratégia começou com a família iPhone 13, onde os modelos Pro vinham com uma GPU de 5 núcleos, enquanto os modelos padrão contavam com uma GPU de 4 núcleos.
A discrepância ficou ainda mais clara com o lançamento do iPhone 15, onde os modelos Pro foram equipados com o A17 Pro, o primeiro SoC de 3nm da Apple, enquanto o iPhone 15 e o 15 Plus receberam o A16 Bionic, o mesmo utilizado no iPhone 14 Pro.
Mas será que essa tendência vai continuar com a linha iPhone 16? Será que a Apple vai padronizar o A18 em todos os modelos?
Código do iOS sugere A18 para todos os modelos, mas há possibilidades de surpresas
Em dezembro, um vazamento do iOS 18, de codinome 'Crystal', trouxe referências a quatro modelos não lançados do iPhone 16, indicando que todos seriam equipados com o A18.
Curiosamente, o código não menciona uma variante 'Pro' do chipset, o que levantou muitas especulações a respeito das diferenças para cada modelo do iPhone 16.
Um rumor anterior já sugeria uma pontuação impressionante do A18 Pro no Geekbench 6, superando todos os outros chips em single-core, mas ainda assim ficando atrás do Snapdragon 8 Gen 4 da Qualcomm.
Essas informações sugerem que o A18 Pro pode estar reservado para o iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max, garantindo que esses modelos mantenham seu apelo para os consumidores que buscam o máximo desempenho.
Afinal, se todos os quatro modelos vierem com o mesmo chipset, a Apple poderia perder muitas vendas dos modelos mais caros.
Para evitar isso, a empresa poderia oferecer recursos exclusivos nas versões 'Pro', atraindo mais clientes para esses modelos.
O A18 pode ser baseado no A17 Pro com o nó de 3nm da TSMC
É comum a Apple reutilizar chipsets da geração anterior nos novos iPhones. Assim, não seria uma surpresa se o A17 Pro fosse reaproveitado no iPhone 16 e no 16 Plus, mas com algumas melhorias.
Uma possibilidade é que a Apple renomeie o A17 Pro como A18, aproveitando a segunda geração do processo de 3nm da TSMC.
Essa tecnologia oferece melhor desempenho e maior eficiência energética, o que poderia justificar a mudança de nome para A18.
Vale lembrar que o M3, M3 Pro e M3 Max tiveram custos de produção elevados, em torno de US$ 1 bilhão, devido à adoção do processo de 3nm da TSMC.
Portanto, ao utilizar a versão aprimorada dessa tecnologia no A18, a Apple poderia garantir um desempenho robusto sem os custos exorbitantes da primeira geração.
O que esperar do A18 e do A18 Pro?
O A18 Pro provavelmente manterá o mesmo conjunto de núcleos do A17 Pro, com dois núcleos de alto desempenho e quatro de eficiência.
Apesar de não haver aumento no número total de núcleos de GPU, a nova arquitetura deve proporcionar ganhos expressivos em testes focados em CPU e GPU.
Um bom exemplo disso é o M4, que, apesar de ser apenas uma geração mais recente que o M3, supera este último em testes de desempenho.
Um rumor interessante sugere que o Neural Engine do A18 será mais poderoso do que o do M4, permitindo capacidades de IA generativas mais rápidas diretamente no dispositivo.
Isso pode ser possível porque a Apple estaria aumentando os tamanhos das matrizes nos seus próximos chipsets, criando mais espaço para um Neural Engine maior.
Independente dessas melhorias, é importante que a Apple não economize na solução térmica, pois isso poderia comprometer o desempenho. De qualquer forma, provavelmente veremos o A18 e o A18 Pro em diferentes modelos do iPhone 16.