A Xiaomi saiu na frente no atual movimento de aumento nos preços de smartphones. Informações vindas da Ásia indicam que a empresa vai lançar o Xiaomi 17 Ultra com valor cerca de 10% maior em comparação ao modelo anterior.
A tendência é que a Samsung e a Apple também devem fazer reajustes semelhantes, influenciadas pelo atual superciclo global de memória DRAM, impulsionado pela expansão de soluções com inteligência artificial.
O cenário já afeta praticamente todos os grandes fabricantes do setor. Com o custo dos componentes em alta, as marcas passaram a reajustar os valores finais dos aparelhos como forma de manter suas margens de lucro.
Esse comportamento vem sendo visto como uma resposta direta ao encarecimento da cadeia de fornecimento, principalmente no segmento de memória.
Xiaomi to Hike Prices for New Smartphones; Samsung and Apple Weigh Options
China's Xiaomi is set to implement a price increase for its new smartphone models. This decision comes as the company can no longer withstand the pressure of soaring memory prices. With Samsung… pic.twitter.com/maEnjNhe5N
— Jukan (@jukan05) December 24, 2025
De acordo com um veículo sul-coreano, a Xiaomi pretende apresentar oficialmente o Xiaomi 17 Ultra no dia 25 de dezembro, às 19h no horário local da China.
O aparelho deve chegar ao mercado chinês com preço inicial de 6.999 yuans, cerca de R$ 5.479,84. Para efeito de comparação, o Xiaomi 15 Ultra foi lançado por 6.499 yuans, o que confirma um reajuste de aproximadamente 10%.
Fora da China, os preços iniciais devem ser ainda mais altos, seguindo a mesma proporção de aumento. O mesmo relatório aponta que a Samsung já teria definido aumentos na casa dos 10% para sua próxima geração de smartphones.
A lista inclui a linha Galaxy S26, além dos dobráveis Galaxy Z Fold 8 e Galaxy Z Flip 8. A Apple também aparece entre as empresas que avaliam ajustes nos valores de seus lançamentos previstos para o próximo ano.
Esse movimento acontece pouco depois de Lu Weibing, presidente do Grupo Xiaomi, afirmar que a empresa garantiu o fornecimento de chips de memória até 2026 por meio de um contrato específico, possivelmente firmado com a chinesa YMTC.
A negociação assegura estabilidade no abastecimento, mas envolve custos elevados. Na prática, o impacto desse acordo já começa a aparecer no mercado com o preço do Xiaomi 17 Ultra.
O aumento confirma que o custo mais alto da memória está sendo repassado ao consumidor final, algo que tende a se repetir em outros lançamentos de grandes fabricantes nos próximos meses.








