Após a apresentação de Samson: A Tyndalston Story no evento PC Gaming Show: Most Wanted 2025, o estúdio Liquid Swords divulgou um FAQ detalhado explicando o que o público pode esperar do jogo.
O projeto marca um novo passo da equipe fundada por Cristofer Sundberg, criador da Avalanche Studios, o que ajuda a entender algumas escolhas de design.
O estúdio confirmou que Samson traz influências claras de dois jogos bastante conhecidos do portfólio anterior de Sundberg: Mad Max e Just Cause.
No caso de Just Cause, a inspiração aparece na forma como o jogo trabalha física, movimento e interação entre sistemas. Ainda assim, o título evita exageros visuais e situações caóticas sem propósito, buscando um clima mais pé no chão.
Já a referência a Mad Max surge principalmente no combate corpo a corpo mais intenso e pessoal, além das batalhas envolvendo veículos, mesmo com diferenças evidentes por causa do cenário e da proposta narrativa.
O combate, tanto a pé quanto sobre rodas, segue uma linha funcional e direta. Não há foco em estilização; a violência existe como parte do mundo do jogo e serve a objetivos claros.
Em vez de escolher armamentos pré-definidos, o jogador usa o que estiver ao alcance, como ferramentas, pneus ou objetos do cenário, criando soluções na hora.
Há uma boa variedade de armas brancas, que podem ser guardadas no porta-malas dos veículos para uso estratégico, mas o ambiente sempre oferece alternativas imediatas.
Os danos têm peso visual e mecânico: impactos quebram partes do cenário e deixam marcas visíveis no personagem e nos inimigos. Dirigir ocupa um papel central em Samson.
A Liquid Swords explicou que a condução dos veículos foi pensada para transmitir sensação de peso e impacto, com diferenças claras entre cada tipo.
Qualquer veículo encontrado pode ser usado, mas, ao contrário do que acontece em jogos como Grand Theft Auto, os ocupantes não são retirados automaticamente. Isso sugere situações mais complexas durante roubos, ainda sem confirmação total de como funcionará na prática.
A reação das autoridades varia conforme as ações do jogador, e outros personagens do mundo também respondem de formas distintas, seja tentando enfrentar a ameaça ou fugindo.
Com preço estimado em R$ 137,96, o jogo aposta em uma campanha principal mais curta. A história central gira em torno da tentativa de Samson de quitar uma dívida enquanto o tempo joga contra ele.
Segundo o estúdio, a narrativa deve levar cerca de 10 horas para ser concluída. Atividades paralelas podem estender esse tempo para algo em torno de 25 horas.
Entre elas estão trabalhos envolvendo veículos, como serviços de alto risco, corridas clandestinas e fugas ousadas, além de missões de roubo, confrontos corpo a corpo e perseguições para coletar informações.
A conclusão dessas tarefas alimenta o sistema de progressão, que inclui habilidades e bônus voltados a diferentes estilos de jogo. O jogo não contará com opções de dificuldade. A proposta é que todos enfrentem o mesmo nível de desafio pensado pelos criadores.
- Leia também: Larian lança versão nativa de Divinity: Original Sin 2 para PS5, Switch 2 e Xbox Series
O estúdio também comentou sobre as dificuldades técnicas de otimizar um mundo aberto, mas afirmou que esse trabalho vem sendo feito desde o início do desenvolvimento, com apoio da Epic Games, já que o projeto usa a Unreal Engine 5.
O lançamento está planejado para o início de 2026 no PC. As versões para consoles devem chegar depois, devido ao tamanho reduzido da equipe.
