A NVIDIA, gigante da tecnologia liderada pelo carismático CEO Jensen Huang, vem surpreendendo o mundo com avanços impressionantes no campo da inteligência artificial (IA).
Em uma recente apresentação durante a Computex, em Taiwan, Huang disse que a famosa Lei de Moore já não vale mais. Para ele, entramos na era da Lei de Huang — uma nova visão sobre como a performance dos chips vai evoluir daqui pra frente.
Mas calma, se você nunca ouviu falar na Lei de Moore, a gente te explica. Para quem não sabe, a Lei de Moore é uma observação feita em 1965 por Gordon Moore, um dos fundadores da Intel.
Segundo ele, a capacidade de processamento dos chips dobraria a cada dois anos, à medida que os transistores (os "mini cérebros" dos chips) fossem ficando menores.
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Isso impulsionou o avanço dos computadores por décadas, com tudo ficando mais rápido e barato. Só que, segundo Jensen Huang, isso já ficou pra trás.
A miniaturização dos chips atingiu um ponto onde os ganhos de performance não acompanham mais o que se esperava. Em outras palavras, não dá mais pra confiar apenas em chips menores para aumentar o poder de processamento.
A Lei de Huang: a nova era da tecnologia
Durante sua fala no evento da Foxconn, Huang explicou que, hoje, o verdadeiro salto de performance vem de outras inovações tecnológicas, que vão muito além de apenas "diminuir o chip". Entre essas tecnologias estão:
- Pacotes avançados de componentes, como o CoWoS, uma técnica criada pela TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), que permite empilhar e conectar vários chips de forma muito mais eficiente.
- NVLink, uma tecnologia própria da NVIDIA que conecta vários chips em escala de servidor, criando plataformas poderosíssimas para inteligência artificial e computação de alto desempenho.
Com esses avanços, a NVIDIA está conseguindo entregar saltos de performance que antes levariam anos — agora acontecem em questão de meses.
Um dos pontos mais impactantes da fala de Jensen Huang foi sobre o ritmo de lançamentos da NVIDIA. Ele sugeriu que a empresa pode começar a lançar maiores atualizações de seus chips a cada três meses — algo impensável até pouco tempo.
Hoje, a empresa já está operando com um ciclo de atualizações de seis meses, como vimos com as arquiteturas Vera Rubin e Blackwell Ultra.
Isso mostra que a NVIDIA está acelerando de forma inédita o desenvolvimento de suas soluções de IA, mantendo-se sempre um passo à frente da concorrência.
A verdade é que a inteligência artificial está evoluindo num ritmo alucinante, e a NVIDIA é uma das maiores responsáveis por isso. A empresa não só cria os chips mais avançados para IA, como também dita o ritmo de inovação no setor.
Enquanto outras empresas ainda seguem a cartilha da Lei de Moore, a NVIDIA está reescrevendo as regras do jogo. Jensen Huang acredita que "o céu é o limite", e tudo indica que ele está levando essa ideia bem a sério.