CAPCOM deve lançar remakes de Code Veronica e Resident Evil Zero

Imagem de: CAPCOM deve lançar remakes de Code Veronica e Resident Evil Zero

Os lançamentos recentes mostram que a CAPCOM montou um planejamento sólido para a franquia Resident Evil, alternando remakes muito pedidos pelo público com capítulos inéditos. A estratégia manteve a série em evidência e garantiu bons resultados ao longo dos últimos anos.

Depois da aposta em Resident Evil 7: Biohazard, que mudou a visão da câmera para primeira pessoa, a empresa lançou os remakes de Resident Evil 2 e Resident Evil 3 em anos seguidos, entre 2019 e 2020.

O remake de Resident Evil 2 teve recepção extremamente positiva, alcançou vendas recordes e se tornou o jogo mais vendido da franquia.

Segundo dados divulgados pela própria CAPCOM, o título já soma 16,30 milhões de unidades, ficando atrás apenas de Monster Hunter World e Monster Hunter Rise no ranking geral da empresa.

O remake de Resident Evil 3 teve uma avaliação um pouco mais baixa. Parte do público apontou a duração reduzida, a retirada de trechos presentes no original e o uso intenso de sequências guiadas.

Ainda assim, o jogo entrou recentemente no Top 10 de vendas da CAPCOM, com 10,30 milhões de cópias vendidas no último levantamento. Em maio de 2021, o estúdio lançou Resident Evil Village, que encerrou a história iniciada em Resident Evil 7.

O desempenho do jogo ficou entre os dois remakes anteriores, tanto em aceitação quanto em vendas. De acordo com o relatório financeiro mais recente da CAPCOM, Village já ultrapassou a marca de 12,30 milhões de unidades.

Dois anos depois, chegou o remake de Resident Evil 4, considerado por muitos o capítulo mais popular da série. O jogo repetiu o sucesso de Resident Evil 2, recebeu prêmios e se tornou o título que mais rapidamente atingiu altos números de vendas dentro da franquia.

Em abril, superou 10 milhões de cópias e, no relatório mais recente, já aparece com 11,10 milhões, indicando que deve ultrapassar Village com o tempo.

Atualmente, a atenção do público está voltada para Resident Evil Requiem, o nono jogo da linha principal, que tem lançamento previsto para menos de dois meses e meio.

A confirmação no The Game Awards 2025 de que Leon será um dos personagens jogáveis, dividindo espaço com a nova protagonista Grace, aumentou ainda mais o interesse dos fãs.

Mesmo com o foco nesse lançamento, a CAPCOM segue trabalhando nos próximos remakes para manter um fluxo constante de novos jogos da série.

Há anos a comunidade pede um remake de Resident Evil Code Veronica, lançado originalmente como exclusivo do Dreamcast. Há cerca de três anos, a própria empresa chegou a comentar que o projeto poderia entrar nos planos futuros.

No ano passado, o leaker conhecido como Dusk Golem afirmou que a CAPCOM estava desenvolvendo não só o remake de Code Veronica, mas também um remake de Resident Evil Zero, informação que foi confirmada pouco depois pela IGN.

Agora, após acertar previsões recentes sobre Requiem, o mesmo leaker comentou o andamento desses projetos. Segundo ele, Code Veronica deve ser anunciado em 2026, com lançamento previsto para 2027.

Já Resident Evil Zero ficaria para 2028, com anúncio esperado um ano antes. O cronograma lembra o intervalo curto entre os remakes de Resident Evil 2 e 3.

Em Resident Evil Code Veronica, a história acontece três meses após os eventos de Resident Evil 2 e acompanha os irmãos Claire e Chris Redfield.

A trama se passa em uma ilha-prisão isolada no Oceano Austral e em uma instalação de pesquisa na Antártida, enquanto os personagens tentam sobreviver a um novo surto viral.

Resident Evil Zero segue uma linha diferente. O jogo é o primeiro na ordem cronológica da franquia, funcionando como uma história anterior ao Resident Evil original.

Nele, o jogador controla Rebecca Chambers, integrante da S.T.A.R.S., e Billy Coen, um condenado, explorando um centro de treinamento abandonado da Umbrella, localizado nos arredores de Raccoon City.

Romário Leite
Fundador do TecFoco. Atua na área de tecnologia há mais de 10 anos, com rotina constante de criação de conteúdo, análise técnica e desenvolvimento de código. Tem ampla experiência com linguagens de programação, sistemas e jogos. Estudou nas universidades UNIPÊ e FIS, tendo passagem também pela UFPB e UEPB. Hoje, usa todo seu conhecimento e experiência para produzir conteúdo focado em tecnologia.