A NVIDIA está preparando uma revolução no mundo da inteligência artificial e dos supercomputadores com o lançamento das novas GPUs Rubin e Rubin Ultra, além dos processadores Vera.
A expectativa é que essas novas plataformas cheguem entre 2026 e 2027, trazendo avanços absurdos em desempenho e capacidade de processamento.
Atualmente, a empresa já está melhorando a linha Blackwell com a versão Blackwell Ultra, que oferece até 288 GB de memória HBM3e.
Mas o grande salto virá no próximo ano, quando a NVIDIA apresentar seus novos chips Rubin e Vera, que prometem elevar ainda mais o nível do mercado de computação de alto desempenho.
Durante a GTC (GPU Technology Conference), a NVIDIA revelou três novas plataformas que serão lançadas nos próximos anos.
A primeira delas é o sistema Vera Rubin, que será um grande upgrade das soluções NVL72, chegando até a configuração NVL144.
Esses novos sistemas devem ser lançados na segunda metade de 2026 e vão operar dentro dos racks Obereon, que contam com resfriamento líquido para suportar todo o poder dessas máquinas.
Entre os principais destaques do sistema NVIDIA Vera Rubin NVL576, temos:
- 576 GPUs Rubin (15 Exaflops de FP4)
- 2.304 Chips de Memória (150 TB de HBM4 rodando a 4600 PB/s)
- 144 Switches NVLINK (1.500 PB/s de largura de banda)
- 1.300 Trilhões de Transistores
- 12.672 Núcleos de CPU Vera
- 25.344 Threads de CPU Vera
- 576 NICs ConnectX-9
- 72 DPUs Bluefield
No quesito especificações, o NVIDIA Vera Rubin NVL144 contará com dois chips principais: a GPU Rubin e a CPU Vera.
A GPU será composta por dois chips do tamanho de um retículo (reticle-sized), com capacidade de até 50 PFLOPs de FP4 e 288 GB de memória HBM4 de última geração.
Já a CPU Vera terá arquitetura baseada em Arm, com 88 núcleos, 176 threads e uma interconexão NVLINK-C2C que pode atingir até 1.8 TB/s. Para se ter uma ideia da evolução, a plataforma NVIDIA Vera Rubin NVL144 oferecerá:
- 3.6 Exaflops de inferência FP4 e 1.2 Exaflops para treinamento FP8 (um aumento de 3,3 vezes em relação à GB300 NVL72);
- 13 TB/s de largura de banda HBM4, com 75 TB de memória rápida;
- Um aumento de 60% em relação à GB300;
- O dobro da capacidade de NVLINK e CX9, alcançando até 260 TB/s e 28.8 TB/s, respectivamente.
Para 2027, a NVIDIA vai trazer uma plataforma ainda mais poderosa: a Rubin Ultra. A grande diferença é que, enquanto o modelo anterior (NVL144) usava dois chips reticle-sized, o Rubin Ultra NVL576 terá quatro desses chips, dobrando a capacidade de processamento e memória.
Os principais números dessa nova fera são:
- 15 Exaflops de inferência FP4 e 5 Exaflops para treinamento FP8 (um salto de 14 vezes em relação à GB300 NVL72);
- 1 TB de memória HBM4e, distribuídos em 16 módulos de HBM;
- 4.6 PB/s de largura de banda HBM4, com 365 TB de memória rápida;
- 8 vezes mais largura de banda que a GB300;
- 12 vezes mais capacidade NVLINK e 8 vezes mais poder CX9, chegando a 1.5 PB/s e 115.2 TB/s, respectivamente.
A NVIDIA está mais uma vez puxando os limites da tecnologia, trazendo chips que prometem mudar o jogo da inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação científica.
Essas novas plataformas Rubin e Rubin Ultra vão oferecer um nível de desempenho nunca antes visto, facilitando avanços em áreas como medicina, ciência dos dados e simulações complexas.
Se você achava que a era da IA já estava em seu auge, os próximos anos prometem mostrar que ainda há muito espaço para crescer. Agora, é esperar para ver como esses monstros vão impactar o mercado!