Google, Meta e Apple estão sendo investigados pela UE

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As gigantes da tecnologia Google, Meta e Apple estão sob investigação da Comissão Europeia. A União Europeia (UE) abriu cinco investigações para verificar se essas empresas estão violando a Lei de Mercados Digitais (DMA).

A DMA foi implementada em 6 de março e as grandes empresas de tecnologia tiveram anos para se adaptar. A investigação está focada em várias áreas.

Primeiro, a Comissão está examinando se o Google e a Apple estão permitindo que os desenvolvedores de aplicativos direcionem os usuários para ofertas fora de suas lojas de aplicativos.

Isso é importante porque as lojas de aplicativos são uma fonte significativa de receita para essas empresas e também uma maneira de controlar o ecossistema de aplicativos.

Além disso, a Comissão está investigando se o Google está favorecendo seus próprios serviços, como o Google Shopping, em seus resultados de busca.

Isso é relevante porque o Google é o motor de busca mais popular do mundo e, se estiver favorecendo seus próprios serviços, isso poderia ser considerado uma prática anticompetitiva.

A Apple também está sendo investigada em relação à tela de escolha do navegador em seu sistema operacional iOS usado nos iPhones.

Isso é importante porque a Apple tem uma grande participação no mercado de smartphones e tablets, e a escolha do navegador pode ter um impacto significativo na experiência do usuário e na concorrência no mercado de navegadores.

A Meta, por outro lado, está sob investigação por seu "modelo de pagamento ou consentimento" para direcionamento de anúncios.

Isso é relevante porque a Meta é uma das maiores empresas de publicidade do mundo e a forma como lida com o direcionamento de anúncios pode ter um impacto significativo na privacidade dos usuários e na concorrência no mercado de publicidade online.

Além disso, a Amazon também está sendo investigada para determinar se está favorecendo seus próprios produtos em sua loja.

Isso é relevante porque a Amazon é a maior varejista online do mundo e, se estiver favorecendo seus próprios produtos, isso poderia ser considerado uma prática anticompetitiva.

Se as empresas forem consideradas culpadas, elas podem enfrentar multas pesadas de até 10% de seu faturamento anual global. A Comissão Europeia espera concluir essas investigações nos próximos 12 meses.