O mercado de inteligência artificial (IA) está pegando fogo, e a corrida entre as gigantes da tecnologia ficou ainda mais acirrada.
Empresas como Apple, Meta, Google e OpenAI estão disputando não só quem lança as inovações mais impactantes, mas também quem consegue atrair os profissionais mais experientes da área.
Nos últimos meses, a Meta vem jogando pesado nessa batalha, oferecendo salários e benefícios muito acima da média do mercado para seduzir especialistas de empresas concorrentes. O alvo dessa vez foi a equipe de IA da Apple.
De acordo com a Bloomberg, o mais recente movimento dessa disputa foi a saída de Jian Zhang, pesquisador líder de IA e especialista em robótica da Apple, que agora passa a integrar o Robotics Studio da Meta.
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Essa perda se soma a uma série de outras saídas importantes que a Apple vem enfrentando em seu time de IA. Nos últimos meses, a Apple já perdeu cerca de uma dúzia de profissionais ligados à inteligência artificial.
Só em julho, três membros da equipe de Foundation Models deixaram a empresa rumo a rivais como OpenAI e Anthropic. A estratégia da Meta, por sua vez, é fortalecer sua posição no setor de IA captando talentos que já têm bagagem sólida em grandes projetos.
Esse tipo de movimento tem impacto direto na forma como as empresas conseguem acelerar o desenvolvimento de soluções em áreas estratégicas, como automação e robótica.
Enquanto a Meta aposta em agressividade e expansão rápida, a Apple segue uma postura mais discreta, focando principalmente em melhorias para a Siri e no fortalecimento de sua visão de IA de maneira controlada.
A estratégia silenciosa da Apple, que já funcionou em outros momentos da sua história, pode não ser suficiente em um cenário onde tudo muda tão rápido.
O problema é que, ao evitar revelar seus planos e ao oferecer pacotes menos competitivos, a empresa corre o risco de continuar perdendo profissionais-chave justamente no momento em que deveria acelerar.
Enquanto isso, a Meta avança de forma ousada para se consolidar como uma das grandes líderes do setor. A combinação de contratações estratégicas e investimentos robustos pode colocar a empresa de Mark Zuckerberg em uma posição privilegiada no futuro da inteligência artificial.
Para a Apple, ou reforça sua estratégia para reter talentos e mostrar ao mercado que tem ambições reais em IA, ou pode acabar ficando para trás nessa corrida que pode definir o futuro da tecnologia.
