Primeiro smartphone Android do mundo foi mostrado no Snapdragon Summit 2025

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Enquanto o Snapdragon 8 Elite Gen 5 ainda não foi oficialmente lançado, os olhares se voltaram para um pedaço de história da tecnologia.

No Snapdragon Summit 2025, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, e o vice-presidente sênior de Dispositivos e Serviços do Google, Rick Osterloh, mostraram ao público o primeiro smartphone Android do mundo, o HTC Dream, lançado em 22 de outubro de 2008, para lembrar o quanto a indústria evoluiu.

Quem viveu a época e usou o aparelho no dia a dia sabe bem do que estamos falando. Apesar da HTC não fabricar mais smartphones, o nome da marca já foi sinônimo de inovação e respeito no mercado.

No evento, havia um HTC Dream funcionando de verdade no palco, com a tela acesa — um feito impressionante para um smartphone com 17 anos de idade. O keynote está disponível no YouTube, e aos 42 minutos, Amon surpreendeu Osterloh e a plateia ao mostrar o dispositivo.

O primeiro smartphone Android segurado por executivo do Google na cúpula do Snapdragon
Executivo do Google na cúpula do Snapdragon segurando o primeiro smartphone Android do mundo.

Segundo o CEO da Qualcomm, o trabalho com Android e Google vai começar em 2026, o que indica que ainda vai demorar alguns anos para vermos produtos novos dessa parceria.

O HTC Dream também era conhecido como T-Mobile G1 nos Estados Unidos, e estava carregado e em pleno funcionamento durante a apresentação.

Para quem nunca teve a chance de experimentar o primeiro Android, o HTC Dream vinha com teclado físico QWERTY, mas também suportava comandos via toque na tela.

A tela era um LCD capacitivo de 3,2 polegadas com resolução de 480x320 pixels, o que na época já era um diferencial. Mesmo após 17 anos, Amon tentou atualizar o aparelho para a versão mais recente do Android, mas admitiu no palco que não teve sucesso.

No lado técnico, o HTC Dream trazia um processador Qualcomm MSM7201A rodando a 528MHz, 192MB de RAM e 256MB de armazenamento interno.

Comparando com os smartphones Android atuais, é quase inacreditável que esse dispositivo tenha sido o ponto de partida para o maior sistema operacional móvel do mundo.

Foi um momento histórico compartilhado por Amon e Osterloh, que mostra de forma prática como a indústria de smartphones evoluiu desde o começo.