Já imaginou ver alguém mexendo num celular completamente transparente, como se fosse coisa de filme futurista? Pois é, isso aconteceu de verdade e viralizou no TikTok, deixando muita gente curiosa.
O vídeo mostra uma mulher passando o dedo na tela de um "celular invisível" – e o que parecia ser uma tecnologia de outro mundo, na verdade, tinha um propósito bem diferente.
A gravação de apenas 9 segundos fez barulho entre os fãs de tecnologia e também entre os mais curiosos de plantão. A internet inteira quis saber: seria esse o novo celular da Nokia?
Um protótipo supermoderno? Um conceito de aparelho transparente que vai ser lançado no futuro? A verdade surpreendeu todo mundo.
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A mulher que apareceu no vídeo se chama Cat (@askcatgpt no TikTok), e ela revelou a verdade depois que a curiosidade geral tomou conta das redes sociais.
@askcatgpt Completely clear phone spotted in San Francisco on May 14…?!? Wtf?????? 🤭🤫 Link in bio for more deets. (NOT SPONSORED)
O "celular" que ela estava usando era, na real, um objeto feito de acrílico transparente, criado por um amigo dela. O nome dado à peça foi methaphone, e ele não funciona de verdade – é só um acessório que imita o tamanho e o formato de um celular comum.
Mas por que alguém faria um celular que não funciona? A resposta é simples, o objetivo era fazer um experimento social.
A ideia era mostrar como estamos viciados em checar o celular toda hora, mesmo quando não temos nenhum motivo real pra isso. E mais, tentar ajudar as pessoas a repensarem o uso constante e até compulsivo do smartphone no dia a dia.
Por que esse vídeo fez tanto sucesso?
Primeiro, porque ele mexe com a nossa curiosidade. Ver alguém mexendo em um aparelho transparente parece mágica. Segundo, porque o experimento tocou num ponto importante: a nossa dependência dos celulares.
Hoje em dia, quase todo mundo carrega o celular pra onde vai, checa notificações o tempo todo e sente até ansiedade se ficar longe do aparelho por alguns minutos.
O methaphone veio justamente pra provocar uma reflexão sobre isso. Ele serve como uma "muleta visual", uma forma de observar como a gente age no automático, sem nem perceber.
O experimento ficou tão famoso que milhões de pessoas assistiram ao vídeo, que já passou de 50 milhões de visualizações. Muita gente achou que o aparelho era de verdade e queria comprar um.
O projeto acabou vendendo todas as unidades que foram produzidas – mesmo sem o "celular" fazer nada além de parecer um celular.
O que a criadora contou depois?
Depois de alguns dias, Cat fez outro vídeo explicando como foi passar uma semana carregando o methaphone. E foi sincera ao dizer que o tempo que ela passou no celular real não diminuiu.
Isso mostra que o problema do vício em celular não é só hábito, é algo mais profundo – ligado ao cérebro e à forma como a gente busca distração, recompensa rápida ou conexão.
Mesmo assim, o experimento valeu a pena. Ele serviu pra abrir os olhos de muita gente sobre como a gente usa (ou abusa) do celular. É como se o methaphone fosse um espelho: ele não faz nada sozinho, mas faz a gente enxergar melhor como se comporta.
Enquanto empresas de tecnologia seguem lançando aparelhos dobráveis, com telas maiores e mais funcionalidades, tem uma galera que está começando a pensar diferente. Ao invés de buscar "o próximo celular top", o foco está mudando para algo mais simples: usar melhor o que já temos.
Esse movimento é chamado de mindfulness digital – ou seja, estar mais consciente do tempo que passamos conectados e tentar usar a tecnologia de forma mais equilibrada. O methaphone entrou nessa conversa como um símbolo dessa mudança.
No fim das contas, o celular transparente não era uma nova invenção futurista. Mas ele ascendeu uma conversa global sobre como a gente está grudado demais nas telas e como isso pode estar afetando nossa vida sem a gente perceber.
Mesmo sendo só um "celular de mentira", o methaphone mostrou que às vezes, pra enxergar o que tá errado, a gente só precisa de uma boa ideia – e um pouco de criatividade.