Intel considera grande reestruturação para escapar da crise financeira

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A Intel está passando um dos períodos mais difíceis de sua história, tanto financeiramente quanto em termos de desempenho de mercado.

A empresa, que já foi líder incontestável no setor de semicondutores, agora está em apuros e buscando alternativas para reverter essa situação.

Para isso, a Intel está contando com a ajuda de grandes bancos de investimento, como Goldman Sachs e Morgan Stanley, na tentativa de encontrar soluções viáveis para sua crise atual, segundo a Bloomberg.

Entre as opções que estão sendo consideradas, uma das mais discutidas é a possibilidade de uma reestruturação profunda na empresa, que pode envolver a separação de sua divisão de fundição (Intel Foundry Services - IFS) dos setores de design e fabricação de chips.

Essa mudança permitiria que a Intel focasse em fabricar chips para outras empresas, ampliando seu alcance e influência no mercado.

No entanto, essa estratégia também traz incertezas, principalmente em um momento em que a divisão de fundição da Intel precisa solucionar problemas críticos, como os do processo 18A.

Apesar dos cortes de funcionários e das tentativas de reestruturação, a Intel ainda não conseguiu voltar aos trilhos.

Sob a liderança do CEO Pat Gelsinger, a empresa está tendo que lhe dar com dificuldades constantes, apresentando quedas nos lucros e um desempenho fraco nos últimos trimestres.

Isso coloca ainda mais pressão sobre Gelsinger, que precisa encontrar soluções rápidas para evitar um colapso maior do Time Azul.

Há também rumores de que a Intel pode abandonar alguns de seus projetos mais ambiciosos, como novas instalações de fabricação, para reduzir custos.

Os chips feitos com substratos de vidro é o próximo grande passo dos players do mercado de tecnologia.

A dissolução da Intel Foundry, no entanto, não parece ser uma opção viável, dado o papel estratégico que a divisão desempenha para a empresa e sua importância na competição global por liderança no setor de semicondutores.

A situação da Intel é ainda mais crítica considerando o papel que a empresa desempenha nos Estados Unidos, especialmente em um momento em que o governo americano está incentivando uma "revolução dos semicondutores" para garantir a liderança tecnológica do país.

Mesmo assim, o futuro da Intel permanece incerto, e as próximas decisões serão cruciais para determinar se a empresa conseguirá se recuperar e voltar a ser uma força dominante no mercado.