A Intel está analisando a possibilidade de usar tecnologias de fundição tanto da TSMC quanto de sua própria Intel Foundry para suas futuras CPUs Nova Lake, com previsão de lançamento para 2026.
De acordo com um relatório do ChinaTimes e outras fontes, a empresa já está nos estágios iniciais do desenvolvimento dessas CPUs de próxima geração.
Atualmente, a Intel está considerando usar a tecnologia de processo de 2nm da TSMC para a fabricação dos processadores Nova Lake, mas também está monitorando o progresso do seu próprio nó de processo 14A.
O 14A é visto como um candidato interno promissor, oferecendo 15% mais desempenho por watt em comparação ao 18A, com variações otimizadas, como o 14A-E, que proporciona um aumento adicional de 5%.
A relação da Intel com a TSMC se fortaleceu nos últimos anos, começando com o Meteor Lake, que utilizou uma combinação de tiles produzidos internamente e pela TSMC.
O relatório aponta essa dependência da Intel no nó de processo da TSMC, uma tendência que deve continuar com o Lunar Lake, previsto para ser o primeiro produto de cliente a ter todos os tiles produzidos em nós externos da TSMC.
No entanto, a Intel visa tornar seus futuros chips agnósticos em relação ao nó de processo, permitindo que eles operem de forma eficiente em diferentes tecnologias de fundição.
As CPUs Nova Lake estão sendo projetadas para oferecer um desempenho muito superior em comparação com as gerações anteriores, com estimativas de até 60% de melhoria em relação ao Raptor Lake.
A arquitetura deve incluir uma nova geração de núcleos, com até 16 núcleos de desempenho e 32 núcleos de eficiência, conhecidos como "Arctic Wolf", além de 4 núcleos de baixa potência.
Esses chips chegarão ao mercado para competir diretamente com os processadores Zen 6 da AMD, esperados para o final de 2025.
Além do Nova Lake, a Intel ainda tem vários produtos para lançar nos próximos anos, como o Lunar Lake "Core Ultra 200V", Arrow Lake "Core Ultra 200" e Panther Lake "Core Ultra 300".
Cada um desses processadores continuará a evolução das arquiteturas da Intel, com melhorias em eficiência energética e desempenho bruto.
O Nova Lake, no entanto, será uma peça-chave na estratégia da Intel para competir no mercado de CPUs de alto desempenho até 2027, alinhando-se às tendências tecnológicas e às demandas dos consumidores.