Google pode ser forçado a vender Chrome e Android após decisão do DOJ

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O Google tá no meio de um perrengue daqueles com o governo dos Estados Unidos. O Departamento de Justiça (DOJ) tá com o pé firme na ideia de fazer a empresa vender o Chrome, alegando que ela tá dominando o mercado de busca de um jeito injusto.

O Google, claro, não quer nem ouvir falar disso e tá tentando de tudo pra se livrar dessa encrenca onde o governo dos EUA quer partir a empresa ao meio.

Desde o ano passado, o Google vem sofrendo uma baita pressão das autoridades americanas por conta de práticas consideradas monopolistas.

Em outras palavras, o DOJ acha que a empresa usa sua força pra não deixar outras companhias crescerem no setor de buscas online.

O juiz Amit Mehta chegou até a sugerir que uma das saídas seria obrigar o Google a vender o Chrome, o navegador mais usado no mundo, como forma de equilibrar o mercado.

Só que o Google não deixou barato e partiu pra defesa, argumentando que a decisão do DOJ é exagerada e que forçar a venda do Chrome pode ser ruim não só pra empresa, mas também pros usuários e até pra economia.

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Eles ainda tentaram convencer o governo a pegar mais leve, propondo um acordo onde algumas regras seriam impostas ao invés de dividir a empresa.

DOJ não cede e endurece as regras

No começo, parecia que o Google poderia até ter uma chance de escapar ileso, mas uma nova proposta apresentada pelo DOJ na última sexta-feira deixou claro que o governo quer mudanças grandes na estrutura da empresa.

Além de continuar insistindo que o monopólio do Google é ilegal, a nova proposta também inclui a possibilidade de o Android ser separado da companhia.

Se essa proposta for aceita, o Google não poderá mais fechar contratos que obriguem fabricantes de celulares, tablets e computadores a usarem seu mecanismo de busca como padrão.

Além disso, qualquer novo investimento ou parceria da empresa teria que ser notificado previamente ao governo. O lado bom, pelo menos para o Google, é que os investimentos em IA não entraram na lista de restrições.

As audiências sobre esse caso já têm data marcada para abril de 2025, e, se o DOJ conseguir o que quer, a divisão do Google pode começar já em agosto do mesmo ano.

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Esse processo é considerado um dos maiores ataques jurídicos contra um gigante da tecnologia e pode mudar completamente o rumo do setor de buscas e internet como conhecemos hoje.

Agora, fica a pergunta, será que o Google vai conseguir segurar essa bronca ou vai acabar sendo partido no meio? A única certeza é que essa história ainda vai dar muito pano pra manga.