Facebook é a rede social mais tóxica, diz pesquisa global

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Hoje em dia, cada vez mais pessoas usam redes sociais como o Facebook, Instagram e WhatsApp para conversar, se informar ou simplesmente se entreter.

Mas, junto com essa presença crescente nas redes, também surgem problemas sérios. Um deles é o aumento de casos de perseguição e ameaças, principalmente contra pessoas que lutam por causas importantes, como a defesa do meio ambiente.

Uma pesquisa internacional feita pela organização Global Witness, que acompanha a violência contra defensores ambientais, revelou dados preocupantes: o Facebook foi apontado como a rede social mais tóxica para ativistas.

Dos entrevistados, 90% disseram ter sofrido algum tipo de assédio ou ameaça online por conta do seu ativismo, principalmente nas plataformas da empresa Meta (que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp).

A situação é grave. Mais da metade dos entrevistados disse que sofreu ameaças diretamente no Facebook, enquanto outros relataram problemas também no WhatsApp (36%) e no Instagram (20%).

O conteúdo ofensivo varia entre mensagens ameaçadoras, mentiras espalhadas para desacreditar os ativistas e até mesmo ameaças de morte.

Muitos disseram que essas agressões na internet acabaram gerando medo também na vida real. Sete em cada dez pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que o que vivenciaram nas redes resultou em ameaças fora delas.

Além disso, a pesquisa revelou que os próprios sistemas das redes sociais — como os algoritmos, que decidem o que aparece para os usuários — estão piorando o problema.

Muitas vezes, essas ferramentas acabam dando mais visibilidade justamente para publicações que incentivam o ódio ou a desinformação.

Diante desse cenário, a Global Witness e outros grupos de ativistas estão pressionando a Meta e outras empresas de tecnologia para que tomem medidas urgentes.

Eles cobram mais moderação de conteúdo, políticas mais rígidas para evitar abusos e uma revisão séria do funcionamento dos algoritmos.

As redes sociais deveriam ser usadas para unir as pessoas e dar voz a quem precisa — não para silenciar e assustar quem luta por um mundo melhor.

Romário Leite
Fundador do TecFoco. Atua na área de tecnologia há mais de 10 anos, com rotina constante de criação de conteúdo, análise técnica e desenvolvimento de código. Tem ampla experiência com linguagens de programação, sistemas e jogos. Estudou nas universidades UNIPÊ e FIS, tendo passagem também pela UFPB e UEPB. Hoje, usa todo seu conhecimento e experiência para produzir conteúdo focado em tecnologia.