A Xiaomi está mostrando que sabe jogar no time dos gigantes quando o assunto é tecnologia de ponta. Com o lançamento do XRING 01, a marca chinesa traz ao mercado o chipset 3nm mais compacto da nova geração.
O SoC da fabricante chinesa supera até o poderoso A18 Pro da Apple em termos de tamanho físico. Para entender como isso é bom, antes de tudo, vamos entender o básico: o die size é o tamanho físico do chip dentro do aparelho.
Quanto menor esse tamanho, maior o desafio de engenharia envolvido – afinal, é como colocar mais tecnologia em um espaço minúsculo. E nisso, a Xiaomi mandou muito bem.
O XRING 01 usa a tecnologia N3E, uma versão melhorada da litografia de 3nm da TSMC, que é uma das empresas mais respeitadas no mundo dos semicondutores.
Esse processo avançado possibilitou que à Xiaomi pudesse encaixar 19 bilhões de transistores num chip de apenas 109mm². Isso mesmo, é um mar de potência num espaço bem pequeno.
Comparando com os rivais: Apple, MediaTek e Qualcomm
Segundo dados divulgados pelo criador de conteúdo Geekerwan, a Xiaomi conseguiu fazer o menor chip 3nm da geração atual. Olha só como fica a comparação:
- Xiaomi XRING 01 – 109mm²
- Apple A18 Pro – 110mm²
- Snapdragon 8 Elite (Qualcomm) – 124mm²
- Dimensity 9400 (MediaTek) – 126mm²
Mesmo que a diferença entre o XRING 01 e o A18 Pro seja mínima, a Xiaomi ainda sai na frente, mostrando que consegue competir com marcas já consolidadas em desempenho e inovação.
Mas por que a Xiaomi escolheu um chip menor?
A escolha de manter o XRING 01 pequeno não foi por acaso. Isso tem muito a ver com custos de produção. Fabricar chips maiores é bem mais caro, principalmente em escalas menores de produção, como será o caso do XRING 01.
- Leia também: Xiaomi lança XRING 01, seu primeiro chip de 3nm
Além disso, a Xiaomi sabia que precisava encontrar um equilíbrio entre tamanho e desempenho. E parece que acertou em cheio, mesmo com um chip mais compacto, o XRING 01 traz uma CPU com 10 núcleos e uma GPU com 16 núcleos.
Em relação ao desempenho, ao reduzir o tamanho do chip, existe o risco de perder desempenho, já que há menos espaço para colocar, por exemplo, uma memória cache maior.
Mas, ao incluir mais núcleos na CPU e GPU, a Xiaomi tentou compensar essa limitação. Ainda não se sabe exatamente como isso vai afetar o consumo de energia, mas a estratégia da marca parece boa.
A expectativa é de um ótimo desempenho com eficiência energética, algo que pode agradar muito quem busca um celular rápido e durável.
