Snapdragon 8 Elite Gen 6 pode chegar com RAM LPDDR6 e UFS 5.0, mas processo de 2nm é incerto

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A Qualcomm deve acompanhar o ritmo da Apple e lançar seu primeiro chip de 2 nanômetros no fim de 2026: o Snapdragon 8 Elite Gen 6, sucessor direto do Snapdragon 8 Elite Gen 5.

Recentemente, um informante compartilhou os primeiros detalhes sobre o novo processador, mencionando o uso de memória LPDDR6 e armazenamento UFS 5.0, tecnologias que devem trazer um salto importante em desempenho e velocidade.

Mas a parte técnica sobre o tipo de fabricação usada no chip vem causando confusão. Segundo rumores, o Snapdragon 8 Elite Gen 6 seria produzido com o processo N2P da TSMC, uma versão mais avançada do processo de 2nm.

Só que essa informação já foi questionada antes. De acordo com o cronograma oficial da TSMC, a produção dos chips N2 — a primeira geração dos chips de 2nm — deve começar em larga escala no fim de 2025, atendendo empresas como Apple, Qualcomm e MediaTek.

No Weibo, o leaker Digital Chat Station afirmou que o Snapdragon 8 Elite Gen 6 seria mais avançado que os futuros Apple A20 e A20 Pro, justamente por usar o processo N2P em vez do N2 padrão.

Mas a Apple teria garantido mais da metade da produção inicial dos chips de 2nm da TSMC. Isso quer dizer que outras fabricantes, como Qualcomm e MediaTek, podem ter que esperar mais tempo para conseguir espaço na linha de produção.

A TSMC pretende alcançar 100 mil wafers (as "bolachas" de silício) por mês até o próximo ano, com preço médio de US$ 30 mil por wafer N2.

Nesse cenário, o processo N2P tende a ser ainda mais caro. Mesmo assim, é provável que a Qualcomm consiga quantidade suficiente para o Snapdragon 8 Elite Gen 6, ainda que com custos maiores.

Outro informante, o Fixed Focus Digital, apresentou uma visão diferente. Segundo ele, em 2026 apenas chips baseados no processo N2 serão lançados, tanto pela Apple quanto pela Qualcomm e MediaTek.

Isso derruba a possibilidade de que o Snapdragon 8 Elite Gen 6 use o processo N2P — pelo menos nesse primeiro momento. Agora, sobre as possíveis melhorias técnicas, a adoção de LPDDR6 e UFS 5.0 faz total sentido.

Com o avanço da inteligência artificial embarcada nos smartphones, o consumo de memória e armazenamento cresce de forma acelerada.

Isso exige padrões mais rápidos e eficientes, o que justifica a mudança. No fim, a parte mais confiável dessas informações parece ser mesmo o suporte a LPDDR6 e UFS 5.0.

A dúvida fica sobre o processo de fabricação — se a Qualcomm vai realmente pular para o N2P ou se vai continuar com o N2, como sugerem as previsões mais realistas.