O lançamento do Galaxy S26, previsto para o início do próximo ano, pode marcar um momento importante para a Samsung. A empresa estaria pronta para iniciar a produção em larga escala do Exynos 2600, seu novo processador, o que pode significar o fim de uma fase complicada relacionada a falhas de rendimento na fabricação.
Ainda em 2024, a Samsung confirmou que este chip seria o primeiro produzido com litografia de 2 nanômetros usando a tecnologia GAA (Gate-All-Around).
Na época, a empresa disse que a parte de inteligência artificial (NPU) traria ganhos consideráveis em relação à geração anterior.
Agora, informações recentes publicadas pelo site ETNews indicam que a fase de testes foi superada e que a produção em massa está realmente prestes a começar.
Um dos principais obstáculos da Samsung era o baixo aproveitamento na fabricação de chips nos processos de 3nm. Para se ter uma ideia, meses atrás, a taxa de rendimento dos 2nm estava em torno de 30%, um número considerado baixo na indústria.
Mesmo sem dados oficiais mais recentes, especialistas acreditam que esse índice já evoluiu, possibilitando a entrada na etapa de produção em grande escala. Outro ponto sensível do histórico da linha Exynos sempre foi o superaquecimento.
Para lidar com isso, a Samsung incorporou uma tecnologia chamada Heat Pass Block (HPB), que deve ajudar o Exynos 2600 a manter temperaturas mais estáveis durante o uso intenso, sem comprometer o desempenho.
Essa solução já havia sido mencionada em relatórios anteriores. Porém, ainda não há testes independentes suficientes para confirmar sua eficiência, é importante analisar essas informações com cautela, já que nem sempre as previsões do mercado se confirmam.
Segundo vazamentos do Geekbench 6, o novo chip da Samsung obteve resultados próximos aos do Snapdragon 8 Elite Gen 5 em versões com frequência reduzida.
Isso mostra que o processo de 2nm pode ser competitivo frente à TSMC, fabricante que também deve iniciar a produção de chips nesse mesmo nível tecnológico em 2025.
O cenário mais provável é que a linha Galaxy S26 seja lançada em versões diferentes, algumas com Snapdragon e outras com Exynos, variando conforme a região de venda.
Para a própria Samsung, essa estratégia ajuda a reduzir custos e a depender menos da Qualcomm. Apesar dos avanços técnicos, a Samsung ainda precisa recuperar a confiança de consumidores e fabricantes parceiros.
O histórico dos processadores Exynos deixou marcas ruins pelo desempenho inferior em comparação ao Snapdragon em gerações passadas. Agora, a empresa precisa provar que a nova fase pode realmente entregar eficiência, potência e controle térmico.