Uma ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública derrubou, nesta quinta-feira (27), 303 sites ilegais e um aplicativo de streaming usados para distribuir conteúdo multimídia sem autorização.
O foco dessa mobilização, que envolve forças de segurança de seis países, é atingir grupos que trabalham com a oferta clandestina de filmes, séries, músicas, jogos e outros materiais protegidos por direitos autorais.
Essa operação faz parte da oitava fase da "Operação 404", nome inspirado no famoso erro de internet que aparece quando o usuário tenta acessar uma página inexistente.
De acordo com o ministério, essa etapa marca a maior ação internacional do país voltada ao combate de crimes ligados à propriedade intelectual na internet.
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Segundo o G1, durante o trabalho policial, foram cumpridos 44 mandados de busca e apreensão em vários estados brasileiros e também fora do país. Ao todo, sete pessoas acabaram presas.
Cooperação internacional
A coordenação ficou com a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), por meio da Coordenação-Geral de Crimes Cibernéticos (CGCIBER – CIBERLAB).
Além das Polícias Civis de 15 estados, participaram equipes do Brasil, Argentina, Equador, Paraguai, Peru e Reino Unido.
México e Estados Unidos acompanharam como observadores, interessados em entender como funciona o modelo aplicado pelo Brasil na repressão à pirataria digital.
A fase anterior da operação aconteceu em setembro, quando foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão.
Naquele momento, oito pessoas foram presas — cinco no Brasil e três na Argentina. Entre os detidos no Brasil, apenas um tinha prisão preventiva decretada; os demais foram pegos em flagrante.








