3ª Fase da operação 404 derruba cerca de 400 sites e aplicativos piratas no Brasil

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Uma operação comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com as Polícias Civis de alguns estados brasileiros, derrubou cerca de 400 sites e aplicativos que disponibilizavam download e sinal de TV piratas.

A operação chamada de "404", iniciou sua terceira fase na semana passada e tirou do ar alguns dos sites de conteúdo pirata mais acessados do Brasil, incluindo comandotorrents.org e mais outros quase 400 sites e aplicativos.

Nesta quarta-feira (14), o alvo da operação foi o site The Pirate Bay, um dos sites de torrent mais famosos do mundo e que já resistiu a grandes operações internacionais e continua no ar.

De acordo com informações, o bloqueio do The Pirate Bay foi solicitado pelo próprio Ministério da Justiça que enviou o pedido as quatro principais empresas de telefonia do país, Claro, Tim, Vivo e Oi.

O acesso ao The Pirate Bay foi bloqueado por meio de DNS, um protocolo responsável por traduzir os nomes de sites para endereços IP nos navegadores.

Operação 404

Com o bloqueio feito pelas empresas de telefonia, os usuários estão sendo redirecionados a uma página de aviso do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Além do The Pirate Bay, outros sites como EZTV, YTS e 1337x também foram bloqueados no Brasil por disponibilizar filmes e séries de maneira supostamente ilegal.

Alguns dos sites bloqueados por meio da operação 404 como o Superflix já retornaram ao ar com um novo domínio. Não há informações sobre detidos.

Esta terceira fase da operação 404 teve participação das Polícias Civis do São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rondônia e Rio Grande do Sul.

Além disso, teve a colaboração da embaixada dos Estados Unidos e o Departamento de Justiça do Reino Unido.

Em resposta a terceira fase da operação 404, o Partido Pirata do Brasil se manifestou pelo Twitter alegando censura e ataque à liberdade.

Segundo a organização, o The Pirate Bay é um site de compartilhamento de arquivos licenciados e de domínio público e não de conteúdo ilegal.

Com as empresas de produção cinematográfica criando seus próprios serviços de streaming de conteúdo exclusivo, como foi o caso da Disney.

Os consumidores agora terão que pagar por muitos serviços para ter acesso a conteúdo de filmes e séries diversificados, isso pode aumentar o curso das operações policiais contra sites e aplicativos piratas.

Para quem não sabe, as forças policiais brasileiras moveram-se fortemente em conjunto com outras organizações policias internacionais para derrubar sites e aplicativos piratas no Brasil, desde o ano passado. E isso deve continuar.