TecFoco / Hardwares / NVIDIA revela plano de superchips Vera Rubin para servidores de IA

NVIDIA revela plano de superchips Vera Rubin para servidores de IA

Imagem de: NVIDIA revela plano de superchips Vera Rubin para servidores de IA

A NVIDIA, gigante da tecnologia e referência mundial em inteligência artificial, está dando mais um passo à frente no desenvolvimento de servidores de IA com o projeto chamado Vera Rubin.

Mesmo ainda produzindo os chips da linha Blackwell Ultra GB300, que acabaram de ser lançados em baixa escala, a empresa já trabalha no próximo avanço. Isso mostra o ritmo acelerado e quase imbatível que a marca vem mantendo.

Segundo informações do jornal Taiwan Economic Daily, a NVIDIA deve finalizar ainda este mês o design dos servidores Vera Rubin, que depois serão apresentados aos fornecedores. A produção em massa desses novos servidores está prevista para acontecer entre 2026 e 2027.

Esse novo sistema chegará para ser um divisor de águas na área da computação de alto desempenho. Ele representa uma mudança completa, desde o tipo de memória usada até o processo de fabricação dos chips.

A ideia é melhorar tudo que já foi feito antes, como aconteceu com a geração anterior, chamada Hopper, que já tinha sido uma revolução se comparada aos chips Ampere.

Agora, a expectativa é que os servidores Vera Rubin levem o desempenho a outro patamar. Os servidores Vera Rubin vão usar a memória HBM4, que é mais rápida e eficiente do que a HBM3E usada hoje.

Eles também serão fabricados com um processo bem mais avançado. Os chips usarão a tecnologia da TSMC chamada 3nm (N3P), além de uma embalagem especial chamada CoWoS-L, que melhora a comunicação entre os componentes.

Um dos maiores destaques será o uso do chamado chiplet design — que basicamente divide o chip em partes menores para ganhar em desempenho e eficiência. Esse será o primeiro chip da NVIDIA com esse tipo de construção.

Além disso, o novo chip terá um tamanho maior de retículo (4x), o que permite colocar mais recursos e aumentar a potência, superando o Blackwell, que usa um retículo 3.3x.

Apesar disso, ainda existe uma preocupação sobre se o mercado consegue acompanhar tanta novidade em tão pouco tempo. A linha Blackwell, por exemplo, teve um problema parecido.

A NVIDIA teve que usar uma placa mais antiga (chamada Bianca) porque os fornecedores ainda não estavam prontos para a nova tecnologia do GB200.

Mesmo assim, nenhuma outra empresa tem conseguido manter esse ritmo impressionante que a NVIDIA impõe, o que muitos já chamam de "velocidade Jensen", em referência ao CEO da empresa, Jensen Huang, conhecido por sua ousadia e visão futurista.