Depois de muitos anos dominando o mercado de relógios inteligentes, o Apple Watch pode finalmente ganhar um concorrente de peso. A Meta está trabalhando em um novo modelo de smartwatch que vem com uma câmera embutida.
Segundo informações recentes, esse relógio pode ser anunciado oficialmente em setembro, durante o evento Meta Connect, que acontece nos dias 17 e 18 nos Estados Unidos.
A ideia da Meta é apresentar um relógio diferente de tudo que já existe hoje no mercado, com recursos de inteligência artificial integrados.
Esse projeto da Meta não é tão novo assim. Em 2021, já se falava sobre esse relógio com câmera, mas o desenvolvimento foi pausado no ano seguinte.
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Agora, segundo o site DigiTimes, a empresa voltou a trabalhar com força total nesse produto e estaria bem próxima de lançá-lo.
Diferente dos modelos atuais da Apple, Samsung e Google, o relógio da Meta terá uma câmera de verdade — daquelas que tiram fotos e gravam vídeos — e não apenas sensores para monitoramento de saúde, como é comum nos smartwatches de hoje.
Essa câmera pode ser usada para funções com inteligência artificial, como identificar objetos ao redor, ler textos, traduzir placas em tempo real ou até analisar o ambiente — algo parecido com o que o Google Lens faz nos celulares Android ou o Visual Intelligence nos iPhones.
Apple pensou nisso antes, mas desistiu
Curiosamente, a Apple também já estudou a possibilidade de colocar uma câmera no Apple Watch. Chegou até a registrar algumas patentes sobre isso.
Mas, na prática, nunca chegou a lançar um modelo com esse recurso. Uma das teorias é que a empresa tenha desistido para não atrapalhar as vendas do iPhone.
A diferença agora é que a Meta parece determinada a apostar nessa ideia — principalmente para integrar o relógio com outros produtos da empresa, como os óculos de realidade aumentada com IA que também estão em desenvolvimento.
Mesmo com todas essas promessas, ainda existem algumas dúvidas no ar. Não está 100% confirmado se o novo relógio vai mesmo ser lançado em setembro. E também não sabemos como será o visual do aparelho.
Outro ponto importante é que o relógio da Meta vai precisar de um celular para funcionar com todo seu potencial. E convencer os usuários de iPhone — que já estão acostumados com o ecossistema fechado da Apple — pode não ser tarefa fácil.
Ainda assim, se a Meta conseguir entregar uma experiência prática, com recursos úteis e inovadores, esse smartwatch pode sim balançar o mercado e forçar outras marcas a correrem atrás de soluções parecidas.