A Meta está dando um passo gigante no universo da inteligência artificial com seu novo projeto: Prometheus, um supercluster de IA com potência que o mercado nunca viu.
O objetivo é dominar a próxima geração de tecnologias com uma infraestrutura tão avançada que pode deixar para trás até projetos como o Stargate, da OpenAI. Prometheus será o primeiro cluster de IA em escala de 1 gigawatt (GW) da empresa e deve entrar em operação até 2026.
Para se ter uma ideia do que isso significa, estamos falando de um sistema com 3,17 trilhões de TFLOPS, praticamente o dobro de poder do Frontier, o supercomputador mais rápido do mundo hoje.
Meta não está apenas investindo em software e modelos, mas construindo um verdadeiro "motor" físico para liderar a corrida da IA.
Em vez de esperar anos para entrar em operação (como outros supercomputadores), Prometheus será montado em incríveis 12 a 15 meses, graças a uma estrutura modular em formato de "tenda"pensada para implantação rápida.
Como isso vai funcionar na prática?
- Energia própria: O cluster será abastecido por usinas de gás natural instaladas no local, somando até 200 MW apenas para essa primeira fase.
- Hardware de ponta: Serão usados cerca de 500 mil chips NVIDIA GB200/GB300, capazes de custar trilhões de dólares se comprados à vista — embora a Meta provavelmente esteja usando contratos de leasing estratégicos.
- Potência nunca vista: O projeto promete superar rivais como OpenAI e xAI (empresa de Elon Musk), mudando o equilíbrio de poder no setor de IA.
Meta is now set on building the largest AI training cluster in the world — and it’s not in buildings, it’s in tents.
The Prometheus cluster is expected to deliver by the end of 2026:
♦️500,000 GB200/300 GPUs
♦️1,020 MW of IT power
♦️Over 3.17 trillion TFLOPS — more than OpenAI’s… pic.twitter.com/wYZlw4zivh— SemiAnalysis (@SemiAnalysis_) August 1, 2025
E isso ainda é só o começo...
Prometheus é só o primeiro passo. A Meta já tem outro projeto no horizonte: o Hyperion, com 2 GW de capacidade, o que indica que a empresa está disposta a investir pesado por muitos anos na frente de hardware — não apenas em algoritmos e aplicativos.
Se Zuckerberg vinha sendo discreto, isso muda agora. Os grandes investimentos em servidores, chips e energia mostram que a Meta não quer ser apenas parte da revolução da IA — ela quer ser quem a lidera.