Elon Musk compra 9,2% do Twitter e discute liberdade de expressão na plataforma

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Elon Musk comprou 9,2% do Twitter em meio as suas reclamações sobre liberdade de expressão na plataforma, em resposta, o preço das ações do Twitter subiram mais de 25% nas negociações pré-mercado.

De acordo com um relatório do Bloomberg, Musk obteve a participação em 14 de março. Pouco tempo depois, o CEO da Tesla passou a discutir com seus mais 80 milhões de seguidores à liberdade de expressão na plataforma.

Segundo a CNBC, as ações de Musk no Twitter estavam sendo avaliada em US $ 2,89 bilhões com base no preço de fechamento da última sexta-feira (1).

As ações de Musk na rede social são classificadas como uma participação passiva, mas de acordo com o analista, Dan Ives, a aquisição "pode levar a algum tipo de compra".

Twitter e a liberdade de expressão

Musk passou a questionar publicamente a abordagem do Twitter em relação à liberdade de expressão no final de março por meio de uma pesquisa realizada em seu perfil do Twitter.

"A liberdade de expressão é essencial para uma democracia em funcionamento. Você acredita que o Twitter adere rigorosamente a esse princípio?" Perguntou Musk em sua conta do Twitter.

Na mesma publicação, ele observa que "as consequências desta pesquisa serão importantes".

"Dado que o Twitter serve de fato como a praça pública da cidade, não aderir aos princípios da liberdade de expressão mina fundamentalmente a democracia", twittou Musk no dia seguinte.

Em seguida, Musk passou a considerar se uma "nova plataforma" seria necessária em meio a sua pesquisa que contou com todos os seus seguidores.

No início do mês, Musk afirmou que era um "absolutista da liberdade de expressão" depois de afirmar que a Starlink estava sendo pressionada por alguns governos para bloquear o acesso a fontes de notícias russas.

"Não faremos isso a menos que sob a mira de uma arma", disse Musk em resposta aos governos.

Musk ainda não se pronunciou publicamente sobre a compra das ações do Twitter. Mas, todos esses comentários surgiram após sua suposta decisão de comprar uma participação no Twitter e um documento assinado por "Elon R. Musk" e enviado ao SEC, regulador do mercado de ações dos EUA.

Via: Bloomberg