A Xiaomi está preparando o lançamento do seu próprio processador, chamado Xring. Essa notícia veio direto de fontes confiáveis, e já tem muita gente de olho no que a gigante chinesa vai apresentar.
O lançamento do Xring pode acontecer no mês que vem, mas o público já foi informado sobre um eventual atraso. Enquanto o mercado se anima com os novos chips Snapdragon 8 Elite Gen 2 e Dimensity 9500, a Xiaomi também quer marcar presença com seu próprio chipset.
Segundo o informante conhecido como Fixed Focus Digital, lá no Weibo (uma rede social popular na China), o anúncio oficial do Xring está planejado para algum dia depois do dia 20 de maio.
Só que, como ele mesmo alertou, a data ainda pode mudar. Então, é bom manter as expectativas ajustadas e esperar novas informações.
O que já se sabe sobre o Xring da Xiaomi
Mesmo sem detalhes técnicos novos nesse anúncio, já se tem uma ideia do que vem por aí. O Xring, diferente dos concorrentes mais recentes, não vai usar a tecnologia de segunda geração do processo de 3 nanômetros da TSMC, a mesma usada nos chips top de linha como o Snapdragon 8 Elite e o Dimensity 9400.
A Xiaomi deve apostar no processo N4P de 4nm da TSMC, que é mais estável e acessível. Porém, rumores dizem que a empresa ainda trabalha em uma versão mais avançada usando tecnologia de 3nm para o futuro, já com um tape-out (etapa final do desenvolvimento de um chip) bem-sucedido previsto para o fim de 2024.
Se isso for verdade, pode significar um grande avanço para a marca. Sobre a potência, o Xring deve trazer núcleos ARM de última geração, com destaque para o Cortex-X925 que pode operar a impressionantes 3,20GHz.
Isso coloca o chip em um nível competitivo, mesmo sem a aposta nos núcleos personalizados como os Oryon, usados pela Qualcomm no Snapdragon 8 Elite.
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Produzir um chip de 3nm é caríssimo. Só o processo de desenvolvimento inicial (o famoso tape-out) pode custar milhões de dólares. Por isso, faz sentido a Xiaomi optar primeiro por um processo mais acessível de 4nm.
Outra questão é o cenário político, com as tensões entre China e Estados Unidos, existe o medo de que a Xiaomi enfrente sanções semelhantes às que afetaram a Huawei, o que poderia travar o avanço da empresa.
Fazendo um lançamento mais "pé no chão" agora, a Xiaomi garante que continua evoluindo sem colocar em risco seus negócios globais.
Além disso, ao criar seu próprio chipset, a marca começa a reduzir a dependência de gigantes como Qualcomm e MediaTek, o que pode trazer mais liberdade e inovação no futuro.
Ainda falta muita informação sobre o Xring. A torcida é para que a Xiaomi realmente confirme tudo no próximo mês, aumentando a competitividade nesse mercado dominado por poucos players.
Se tudo correr como o esperado, essa mudança pode ser um marco para a Xiaomi e para quem curte celulares com ótimo custo-benefício e tecnologia de ponta.
O Xring pode trazer surpresas tanto em performance quanto em preço. E se a Xiaomi acertar a mão, o consumidor brasileiro tem muito a ganhar.