CEO da CrowdStrike é chamado para dar explicação ao Congresso dos EUA sobre o "apagão cibernético"

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A CrowdStrike tem sido o destaque nas manchetes dos principais jornais do mundo recentemente, mas não pelos motivos habituais.

Uma enorme interrupção global de TI, que ficou conhecida no Brasil como "Apagão Cibernético", ocorrida na sexta-feira passada, causou caos em várias organizações e empresas ao redor do mundo, impactando PCs com Windows.

A empresa de segurança cibernética assumiu a responsabilidade pelo problema, corrigiu a falha e forneceu soluções para o infame problema da Tela Azul da Morte (BSOD).

Mas isso não foi suficiente para resolver a situação, o CEO da empresa foi chamado para prestar esclarecimentos ao Congresso dos EUA.

O apagão cibernético, que começou na última sexta-feira, teve um impacto massivo em diversas organizações de todo o mundo.

A origem do problema foi uma atualização de segurança defeituosa lançada pela CrowdStrike, que travou sistemas Windows em todo o mundo, interrompendo severamente as operações de muitas empresas.

O setor aéreo foi um dos mais afetados. De acordo com a Reuters, a Delta Airlines teve que cancelar cerca de 4.000 voos desde sexta-feira, deixando milhares de passageiros presos e gerando um enorme caos.

O CEO da Delta, Ed Bastian, chegou a fazer uma declaração afirmando que levaria mais alguns dias para que as operações voltassem ao normal.

Convocação ao congresso e resposta da CrowdStrike

Diante dos impactos adversos causados pela interrupção, o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos EUA enviou uma carta ao CEO da CrowdStrike, George Kurtz, solicitando sua presença no Congresso para esclarecer as origens do problema, as medidas tomadas para resolvê-lo e as ações preventivas para evitar situações semelhantes no futuro.

De acordo com um relatório do Washington Post, o comitê está empenhado em garantir que incidentes como esse não se repitam.

A pressão sobre a CrowdStrike tem sido intensa, com organizações ao redor do mundo enfrentando os efeitos da queda do Windows.

Agora, a empresa deve comparecer ao Congresso americano para apresentar os detalhes sobre a atualização defeituosa que causou a interrupção.