O jogo Atomfall, criado pela Rebellion, já chegou chegando. Em só um mês, mais de 2 milhões de pessoas já embarcaram nessa aventura pós-apocalíptica que se passa no interior da Inglaterra.
E isso não é qualquer coisinha, não. É muita gente mesmo explorando esse cenário todo destruído, cheio de perigos e situações bizarras.
O sucesso não veio do nada. Parte disso é porque o jogo já estava disponível desde o início no Xbox Game Pass. Ou seja, quem assina o serviço da Microsoft pôde testar logo de cara, sem precisar comprar separado.
Mas, mesmo com essa vantagem, o número impressiona — bater essa marca em poucas semanas mostra que o jogo realmente chamou atenção.
Logo no primeiro fim de semana, Atomfall já tinha passado de 1,5 milhão de jogadores. Então era meio que esperado que esse número crescesse rápido. Mas a coisa foi além: os jogadores se jogaram mesmo na experiência.
A Rebellion até soltou umas estatísticas curiosas do que a galera tem feito no jogo. Já foram mais de 5,9 milhões de inimigos derrotados com tacos de críquete (sim, taco de críquete!), mais de 250 mil canecas de cerveja pedidas, 500 mil xícaras de chá tomadas e mais de 420 mil mortes causadas por enxames de ratos.
E pra completar, a comida favorita da galera no jogo é uma lata de carne, com mais de 14,1 milhões consumidas até agora.
E sabe o que é mais interessante nisso tudo? Há pouco tempo, ninguém via jogos nesse estilo "Fallout", com cenário de mundo destruído, se passando fora dos Estados Unidos.
Era sempre aquele cenário americano depois do desastre nuclear. Agora a história mudou. No ano passado, teve o lançamento de Fallout: London.
E agora com Atomfall, já são dois jogos importantes nesse estilo acontecendo no Reino Unido. Será que essa ideia vai se espalhar por outros países também?
Quem jogou Atomfall diz que vale a pena. A história é envolvente, o mundo do jogo te faz querer explorar cada cantinho e o visual, além de bonito, funciona bem até nos consoles da geração passada.
É aquele tipo de jogo que te dá vontade de jogar de novo, testando outros caminhos, outras escolhas. Tudo bem redondinho, sem parecer inacabado.
No fim das contas, Atomfall conquistou um espaço forte no meio dos games. E não foi só pelo marketing ou por estar no Game Pass.
A jogabilidade segura, o visual bem-feito, a ambientação diferente e o jeitão divertido de contar a história fizeram com que a galera quisesse experimentar — e continuasse jogando.
