A computação evoluiu 217 milhões de vezes em 50 anos

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Você já parou pra pensar em como os computadores evoluíram rápido? Em apenas 50 anos, o poder dos chips que fazem tudo funcionar aumentou 217 milhões de vezes.

Parece até coisa de filme, mas é real. Lá no começo da década de 1970, a Intel lançou seu primeiro microprocessador, chamado Intel 4004.

Hoje, a gente tem chips incríveis como o NVIDIA Blackwell, usado em inteligência artificial e tarefas supercomplexas. A diferença entre os dois é simplesmente absurda.

Antes dos computadores como a gente conhece hoje, as pessoas já tentavam fazer contas mais rápido usando ferramentas simples, como o ábaco. Mas foi no final do século 19 que a coisa começou a ganhar forma.

O governo dos Estados Unidos precisava organizar os dados do censo (tipo o IBGE aqui no Brasil) e criou sistemas com cartões perfurados. Foi aí que a semente da computação moderna começou a ser plantada.

Lançado em 1971, o Intel 4004 foi o primeiro microprocessador do mundo. Ele não foi feito pensando em computadores pessoais, e sim em uma calculadora de uma empresa japonesa chamada Busicom. Mas a Intel viu que ali tinha futuro e apostou.

Só pra você ter uma ideia, esse chip tinha um processador de 4 bits, velocidade de 740 kHz (quase nada se comparar com os GHz de hoje), só 640 bytes de memória RAM e apenas 4KB de memória ROM.

Hoje, isso parece piada. Um celular simples tem milhares de vezes mais capacidade. Mas na época, era um avanço gigantesco. Depois do Intel 4004, o mundo da tecnologia nunca mais foi o mesmo.

Vieram os computadores pessoais, os notebooks, os celulares e até os assistentes de inteligência artificial. Tudo isso foi possível por causa de avanços como:

  • Computação paralela (vários processos ao mesmo tempo)
  • Ambientes com múltiplos núcleos
  • E a chamada Lei de Moore, que diz que o poder dos chips dobra a cada dois anos (e por muito tempo isso foi verdade)

Hoje, uma das empresas que lidera essa corrida tecnológica é a NVIDIA. Os chips da marca são usados para treinar inteligências artificiais, rodar gráficos superpesados e muito mais.

Um dos modelos mais avançados é o NVIDIA Blackwell, que, segundo o CEO Jensen Huang, vai ser o motor da próxima revolução industrial.

O desempenho desses chips é tão alto que eles parecem até de outro planeta quando comparados com os primeiros modelos da década de 70. E sim, o consumo de energia também aumentou, mas o que eles entregam em troca é simplesmente impressionante.

Em apenas meio século, saímos de um chip que mal conseguia fazer uma conta de multiplicar para processadores que "pensam" quase como humanos.

O salto foi tão grande que é difícil até imaginar onde estaremos nos próximos 50 anos. A evolução da computação mostra que o impossível de hoje pode virar o básico de amanhã. E isso é só o começo.