A gigante taiwanesa de chips, TSMC, divulgou novidades sobre seus processos de próxima geração e mostrou que o desenvolvimento do A14 está avançando de forma impressionante.
Quando o assunto é além dos 2nm, poucas empresas entram nesse nível, e a TSMC está entre elas. A Intel Foundry também já mencionou planos para seu processo 14A, mas até agora não surgiram detalhes concretos sobre desempenho ou rendimento.
Já a TSMC, segundo informações do analista Ray Wang, conseguiu atingir o "yield performance" do A14 antes do previsto — ou seja, a produção já está entregando resultados satisfatórios mais cedo do que o esperado.
Mais importante ainda são os ganhos esperados em comparação ao nó N2, os números indicam grandes melhorias, tanto em desempenho quanto em eficiência energética.
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Como o A14 deve afetar o mercado de chips
O processo A14 da TSMC deve ser um marco importante, mantendo a evolução da Lei de Moore e impulsionando a inovação em performance de computadores e dispositivos móveis.
Um ponto curioso é que, enquanto a indústria ainda tem desafios com nós atuais como 3nm, a TSMC já está planejando processos que serão lançados anos à frente, o que explica parte do domínio da empresa no setor.
De acordo com os dados divulgados, comparado ao nó de 2nm, o A14 deve oferecer 15% mais velocidade mantendo o mesmo consumo de energia, o que representa até 30% de ganho em eficiência energética.
Além disso, o uso de transistores GAAFET nanosheet de segunda geração, aliados à nova arquitetura NanoFlex Pro, deve aumentar a densidade em até 20% em relação ao N2.
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Esses avanços indicam melhorias em áreas-chave, mostrando que o A14 será essencial para escalar o desempenho dos chips futuros.
Ainda não sabemos exatamente como o A14 impactará os produtos finais, mas clientes como Apple, NVIDIA e AMD estão na linha para adotar o novo processo. Atualmente, a TSMC prevê que a produção do A14 comece em 2028.