O Snapdragon 8 Gen 5, o próximo processador top de linha da Qualcomm para o próximo ano, já está gerando expectativas, e um rumor recente sugere que ele será fabricado tanto pela TSMC quanto pela Samsung.
Isso marcaria uma tentativa da Qualcomm de equilibrar os custos de produção, já que o Snapdragon 8 Gen 4 foi produzido exclusivamente pela TSMC usando o processo de 3nm, com a Samsung ficando de fora por não conseguir entregar a produção com eficiência.
Com o Snapdragon 8 Gen 5, a Qualcomm parece querer contar com a Samsung novamente, na esperança de que isso ajude a reduzir os custos de produção.
No entanto, para que isso aconteça, a Samsung precisará melhorar seus rendimentos de chips, que há tempos são um problema para a gigante sul-coreana.
O SoC (System on a Chip) carro-chefe da Qualcomm pode chegar ao mercado com um preço de US$ 240 por unidade, e reduzir esse valor é crucial para a empresa se manter competitiva.
Para isso, aparentemente a estratégia da Qualcomm para o Snapdragon 8 Gen 5 pode envolver duas versões diferentes.
A mais potente seria produzida usando a tecnologia N3P da TSMC, enquanto uma versão um pouco mais modesta seria fabricada pela Samsung com seu processo SF2, também conhecido como tecnologia GAA de 2nm.
No entanto, a principal questão gira em torno de um grande "se": será que a Samsung consegue finalmente elevar seus rendimentos a um nível aceitável?
A Qualcomm tem interesse no envolvimento da Samsung porque, mesmo com um pequeno lote de chips produzidos pelo processo SF2, isso já ajudaria a reduzir os custos de fabricação.
A vantagem do processo GAA de 2nm da Samsung está na maior eficiência energética e maior densidade dos transistores, o que pode ser bom para dispositivos que precisam de mais potência sem sacrificar a autonomia da bateria.
O grande problema que a Samsung enfrenta, e que pode comprometer sua participação na fabricação do Snapdragon 8 Gen 5, é a baixa taxa de rendimento de seus processos de fabricação.
A empresa tem dificuldades para melhorar o processo GAA de 3nm, que seria usado também para o Exynos 2500, seu próprio chip.
Se a Samsung não conseguir resolver esses problemas, pode ser que a TSMC continue sendo a principal fornecedora da Qualcomm em 2025.