A Apple está preparando o lançamento de um dos aparelhos mais esperados dos últimos tempos: o iPhone dobrável. Ele ainda não tem data confirmada para chegar ao mercado, mas as informações que circulam já estão deixando muita gente curiosa.
Mas tem um detalhe que está dando o que falar, o preço. Estima-se que o aparelho custe por volta de US$ 2.000 (algo em torno de R$ 11.000 a R$ 12.000 em conversão direta), mas será que ele vale mesmo tudo isso?
Segundo especialistas do setor, como o conhecido analista Ming-Chi Kuo, o novo iPhone dobrável não será só uma "versão diferente" do iPhone tradicional.
Ele deve ser um produto novo, com propostas diferentes e pensado para um uso mais amplo. Ou seja, não é só um celular que dobra — é um dispositivo que pode mudar a forma como as pessoas usam tecnologia no dia a dia.
Câmeras potentes, mas não surpreendentes
Um dos destaques que já foram revelados é que o iPhone dobrável terá duas câmeras traseiras, ambas com 48 megapixels. Quem deu essa informação foi o leaker Digital Chat Station.
A questão é que esse tipo de câmera já existe nos modelos atuais, como o iPhone 16. Então, apesar de 48MP parecer impressionante, na prática pode não trazer grandes surpresas — a menos que a Apple inclua melhorias reais na qualidade das imagens.
A expectativa é que a empresa aprimore esses sensores em relação aos que já existem, oferecendo fotos com mais nitidez, melhores cores e mais detalhes, mesmo em ambientes com pouca luz.
Isso pode significar que as câmeras do iPhone dobrável entreguem uma performance superior, mas isso ainda precisa ser confirmado na prática.
O que pode vir além das câmeras
A Apple costuma guardar os recursos mais avançados de fotografia para os modelos Pro, como o iPhone 16 Pro Max. Por isso, é provável que o iPhone dobrável não tenha todas as funções premium, como uma lente teleobjetiva para zoom de longa distância.
Ainda assim, ele deve contar com tecnologias interessantes, como a "fusão de câmeras", que combina imagens de diferentes sensores para formar uma só foto de alta qualidade. Essa função já existe nos modelos mais recentes da Apple e pode aparecer também nesse novo dobrável.
Também se fala em uma lente principal com abertura f/1.78 e tecnologia de estabilização ótica de imagem de segunda geração. Isso ajuda bastante na hora de tirar fotos e gravar vídeos sem tremores, mesmo em movimento.
Preço alto pode afastar consumidores
Apesar dessas dos avanços, o valor alto pode ser um grande obstáculo. Afinal, muitos consumidores vão se perguntar: "se as câmeras são parecidas com as do iPhone atual, por que pagar tanto a mais?"
E essa é uma pergunta justa. Por enquanto, os rumores indicam que o grande diferencial está na tela dobrável, que abre espaço para novas formas de usar o celular, como transformá-lo em um mini tablet.
Mas se a Apple não entregar um conjunto realmente inovador (não só em aparência, mas também em desempenho e utilidade), o preço pode pesar demais no bolso e não compensar o investimento.
Muitos consumidores ainda não sabem exatamente o que esperar de um smartphone dobrável, e isso pode gerar dúvidas na hora da compra.
Este lançamento faz parte da comemoração dos 20 anos do iPhone, o que indica que a Apple está planejando algo realmente especial.
Ainda assim, o consumidor brasileiro — que sente forte o impacto dos altos preços — quer mais do que só aparência: procura tecnologia que realmente faça diferença no dia a dia.