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Intel libera SDK do XeSS 2 para desenvolvedores, mas mantém código fechado

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A Intel finalmente lançou os kits de desenvolvimento de software (SDK) para sua tecnologia de upscaling XeSS 2 no GitHub, facilitando a vida dos desenvolvedores que querem integrar essa novidade nos jogos.

O XeSS 2 (Xe Super Sampling) é uma tecnologia da Intel que melhora a qualidade das imagens nos jogos, aumentando a taxa de quadros sem precisar de um hardware extremamente potente.

A ideia é semelhante ao DLSS da NVIDIA e ao FSR da AMD, mas com características próprias. Agora, com os SDKs disponíveis, os desenvolvedores de games podem integrar essa tecnologia de forma mais rápida e eficiente nos títulos.

Isso significa que, no futuro, mais jogos poderão contar com essa melhoria, proporcionando uma experiência visual mais fluida e detalhada para os jogadores. A Intel dividiu o XeSS 2 em três categorias principais:

  • XeSS Super Resolution (XeSS-SR): Aumenta a taxa de quadros em todas as GPUs compatíveis com SM6.4 (DP4A).
  • XeSS Frame Generation (XeSS-FG): Adiciona geração de quadros para animações mais suaves, mas funciona apenas em placas Intel Arc com suporte a Intel Xe Matrix Extensions (XMX).
  • Xe Low Latency (XeLL): Reduz a latência de entrada para uma jogabilidade mais responsiva, disponível em GPUs dedicadas e integradas da linha Intel Arc.

A principal novidade é que o XeSS 2 agora suporta DirectX 11 e Vulkan, ampliando a compatibilidade para mais jogos, inclusive títulos mais antigos. Além disso, a Intel aprimorou a geração de quadros, tornando a tecnologia mais próxima do que a NVIDIA já faz com o DLSS.

A empresa também lançou plugins para a Unreal Engine e Unity, motores gráficos muito populares, o que deve ajudar a adoção do XeSS 2 pelos desenvolvedores.

Junto com o novo SDK, a Intel também atualizou a ferramenta XeSS Inspector, usada para testar e otimizar a integração do XeSS nos jogos.

Isso é ótimo para desenvolvedores que querem garantir o melhor desempenho possível. Por outro lado, um ponto negativo do XeSS 2 é que a Intel mantém a tecnologia fechada.

Diferente do FSR da AMD, que é open-source e pode ser usado em várias plataformas, o XeSS continua restrito, o que dificulta uma adoção mais ampla fora do ecossistema da Intel.

Atualmente, o XeSS 2 só está presente em poucos jogos, mas com o lançamento do SDK, a expectativa é que mais títulos passem a oferecer suporte.

Ainda há um longo caminho pela frente, mas o movimento da Intel mostra que a empresa quer competir de verdade no segmento de upscaling.