EUA discuti acelerar o desenvolvimento de energia de fusão nuclear

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O governo dos Estados Unidos anunciou novas políticas para promover o desenvolvimento de energia de fusão nuclear no país para uso comercial.

No mês passado, o presidente Joe Biden se reuniu na Casa Branca com o Departamento de Energia (DOE) para discutir como as empresas podem se firmar nos mercados de energia e atingir as metas de descarbonização.

O encontre ocorreu um anos após grandes avanços científicos em fusão nuclear nos EUA que vem implementando altos investimentos em capital de risco para o desenvolvimento da energia de fusão nuclear.

De acordo com um relatório do Instituto Americano de Física (AIP), o capital privado que financia a expansão do mercado de energia de fusão nuclear nos EUA, está atualmente apenas mantendo o ritmo.

No final do ano passado, a Commonwealth Fusion Systems (CFS), uma empresa americana que pretende construir uma usina de fusão compacta com supercondutores de alta temperatura, garantiu um investimento de US $ 1,8 bilhão na expansão da energia de fusão nuclear.

Enquanto que a Helion Energy, uma empresa americana de pesquisa de fusão, investiu meio bilhão de dólares e garantiu um capital de investimento de mais US$ 1,7 bilhão dependendo do cumprimento de algumas metas.

Por outro lado, o Congresso dos Estados Unidos anunciou um novo programa do DOE que irá reembolsar as empresas pelo cumprimento de metas e um orçamento de US$ 713 milhões para o programa Fusion Energy Sciences (FES).

Isso representa um aumento de apenas 1% nos investimentos do governo em energia de fusão nuclear para o ano fiscal de 2023, que previa uma meta de US $ 1 bilhão proposta na Lei America COMPETES de 2022, aprovada pela Câmara.

No entanto, a discussão na cúpula do mês passado se concentrou mais em questões como obstáculos técnicos enfrentados pela indústria de fusão nascente e outras prioridades administrativas para energia e justiça ambiental.

Isso significa que a reunião teve como foco principal as questões políticas e técnicas que envolvem energia de fusão nuclear, ao invés do financiamento.

O DOE também anunciou uma iniciativa para desenvolver uma "estratégia decenal para acelerar a viabilidade da energia de fusão comercial", com base em um relatório de 2021 das Academias Nacionais.

Os próximos passos serão elaborados pelos funcionários do DOE e serão apresentados em uma reunião do Comitê Consultivo de Ciências da Energia de Fusão (FESAC) do departamento, prevista para acontecer em 25 de maio.

Via: AIP