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EUA deixam celulares e PCs fora das novas tarifas de importação

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A Receita Federal dos Estados Unidos (CBP) soltou uma nova orientação sobre tarifas e, pra alívio de muita gente, os códigos de importação de celulares e computadores estão de fora da lista de produtos que vão ser taxados com as chamadas tarifas recíprocas anunciadas por Trump.

Essa notícia caiu como um banho de água fria na preocupação geral. Desde que o governo norte-americano começou a falar em novas tarifas, muita gente ficou com medo de que isso aumentasse o preço dos eletrônicos no mundo todo, inclusive aqui no Brasil.

Afinal, boa parte do que a gente compra por aqui passa por empresas que dependem da cadeia global de tecnologia, e os Estados Unidos são um ponto-chave nisso tudo.

O que muda na prática?

De acordo com os documentos mais recentes do CBP, os códigos 8517.13.00 (que se refere a smartphones) e 8471 (para PCs e notebooks) foram isentos das tarifas.

Em outras palavras, os produtos com esses códigos não vão ter aumento de imposto nos EUA por causa dessa medida.

Isso ajuda bastante a manter os preços do jeito que estão — o que é uma baita notícia num mercado onde qualquer alteração pode encarecer tudo em cadeia. E o detalhe mais curioso é que não existe nenhuma cláusula específica falando da China nesse ponto.

Isso quer dizer que mesmo os produtos fabricados ou montados por lá, como boa parte dos iPhones, MacBooks, notebooks da Dell, da HP, e vários outros eletrônicos, continuam liberados dessas tarifas de até 145%.

Quem sai ganhando com isso?

Marcas grandes como Apple, NVIDIA, AMD, Dell, HP, entre outras, respiram mais aliviadas. Essa isenção dá um respiro nas operações e evita que elas repassem custos extras pro consumidor final.

Até as fabricantes de chips e semicondutores saíram no lucro: os equipamentos de produção dessas empresas também entraram na lista de isenções, graças ao código 8486.

Isso é positivo principalmente pra quem tá montando ou atualizando computador, buscando smartphone novo, ou até mesmo esperando por lançamentos de placas de vídeo. Os preços tendem a se manter mais estáveis, pelo menos nesse momento.

Mas dá pra confiar?

Apesar do alívio, é bom lembrar que as decisões do governo Trump mudam de uma hora pra outra. A orientação atual fala de um período de 90 dias, então ainda tem muita coisa que pode mudar depois disso.

Ou seja, por enquanto, os consumidores e empresas estão seguros, mas é bom ficar de olho nos próximos passos. Essa decisão mostra que, talvez, o governo americano esteja começando a perceber o peso que essas tarifas podem ter na economia global.

Mexer com produtos que fazem parte do dia a dia e da cadeia tecnológica mundial poderia ter causado um efeito cascata, prejudicando o comércio, o preço final e até a competitividade de empresas dos próprios Estados Unidos.

Pra quem se preocupa com tecnologia, esse movimento é uma boa notícia. Smartphones e PCs, que são praticamente indispensáveis hoje, ficaram de fora das novas tarifas.

Isso ajuda a manter os preços no lugar e evita aquela velha história de pagar caro por conta de medidas que vêm lá de fora.

A recomendação é acompanhar as atualizações, já que a situação ainda pode mudar. Mas, por agora, tudo indica que não vai ter aumento de preço por causa dessas tarifas.