Recentemente, o co-criador original do Xbox, Seamus Blackley, usou o Twitter para alfinetar o CEO da Activision, Bobby Kotick, após a conclusão da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.
Essa negociação, que se estendeu por cerca de 21 meses, foi finalmente concluída na semana passada, solidificando a fusão entre Microsoft e Activision Blizzard.
Bobby Kotick permanecerá como CEO da Activision até o final deste ano, enquanto a Microsoft agora detém diversas franquias populares, como Call of Duty, Spyro, Diablo e World of Warcraft.
Além disso, existe a possibilidade de ressurreição da franquia Guitar Hero. Antes do fechamento do negócio, o regulador britânico CMA deu sua aprovação à fusão.
Pouco após esse anúncio, Seamus Blackley, um dos mentores originais do Xbox, provocou Bobby Kotick nas redes sociais, referindo-se ao momento como "carma".
Blackley relembrou uma situação no passado em que Kotick recusou uma oferta do jogo Guitar Hero, apenas para adquirir a franquia mais tarde. O "pai" do Xbox ressaltou a ironia de Kotick agora fazer parte do Xbox.
Essa provocação não é a primeira vez que Blackley levanta questões sobre as escolhas de Kotick. Após sua passagem pela Microsoft, Blackley seguiu para a Creative Artists Agency, onde apresentou Guitar Hero à Activision.
Em 2021, ele já havia sugerido que o CEO da Activision recusou inicialmente o jogo para, posteriormente, adquirir a editora (RedOctane) responsável pelo mesmo.
Durante um podcast, Blackley também falou sobre a história entre ele e Kotick, mencionando tensões passadas e discordâncias sobre o mercado de jogos musicais, especialmente relacionadas a Guitar Hero e o concorrente Rock Band.
