A Samsung deve entrar de vez na disputa pelos óculos inteligentes com IA, um mercado que atualmente tem a Meta como líder.
De acordo com informações que circulam no blog coreano Yeux1122, a empresa já trabalha em dois modelos diferentes, com lançamentos previstos para 2026 e 2027.
Segundo o blog, a Samsung está desenvolvendo dois projetos separados de óculos com IA. O modelo previsto para 2026 usa o codinome SM-O200P.
Ele deve contar com escurecimento automático quando exposto ao sol. Não vai trazer uma tela própria de AR, então grande parte do uso vai girar em torno de comandos de voz para acionar funções baseadas em IA.
Já a versão de 2027 deve vir com uma tela dedicada de AR parecida com a dos Ray-Ban Display da Meta. Esse modelo teria suporte para funções com IA ligadas a foto, gravação de vídeo, música e chamadas.
Enquanto isso, a Apple estaria mudando seu foco para óculos com IA e deixando o lançamento do Vision Pro Air para depois.
A ideia inicial da Apple era usar um microdisplay de vidro desenvolvido pela Samsung, chamado G-VR, o que reduziria bastante o preço final em comparação aos quase R$ 21.000 do Vision Pro atual.
Só que a Samsung cancelou esse projeto, criando mais um atraso nos planos da Apple. Mesmo assim, a Apple estaria mirando um lançamento em 2026 para seus novos óculos com IA.
Esse modelo deve vir com câmeras, microfones e alto-falantes integrados para facilitar a interação por meio de uma versão mais avançada da assistente Siri.
Os óculos da Apple devem trabalhar com notificações sem usar as mãos, ajuda da IA em tempo real e traduções automáticas.
Assim como o modelo de 2026 da Samsung, eles não devem incluir uma tela própria de AR. Essa estratégia coloca a Apple mais perto da disputa com os Ray-Ban inteligentes da Meta, que já são bem populares.
Esses óculos entregam até oito horas de uso misto, cerca de duas horas de "live AI", gravação em 3K e um sistema novo de cancelamento de ruído chamado conversation focus. Recentemente, a Meta também lançou a nova versão dos óculos, os Ray-Ban Display, que trazem:
- Uma tela interna grande o bastante para ler texto, ver vídeos curtos, conferir rotas e até acompanhar traduções ao vivo.
- Resolução de 42 pixels por grau (ppd), acima de qualquer outro headset VR de consumo da companhia.
- Um sistema de luz próprio com brilho de até 5.000 nits, que funciona tanto dentro de casa quanto na rua.
- Controle por meio da Meta Neural Band, que detecta sinais enviados do cérebro para a mão e transforma esses movimentos leves em comandos.
- Preço de R$ 4.300.
Qualquer rival direto dos Ray-Ban Display vindo da Apple ou da Samsung só deve aparecer em 2027. Isso dá à Meta pelo menos dois anos de vantagem para ampliar ainda mais a presença nesse mercado de óculos com AR.








