Samsung e Apple vão adotar baterias de silício-carbono em smartphones

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Nos últimos anos, fabricantes chineses de smartphones têm liderado a adoção de baterias de silício-carbono, consolidando uma nova referência em termos de capacidade e eficiência.

Marcas populares introduziram dispositivos equipados com baterias que ultrapassam 6.000mAh, que trouxe novas possibilidades e tempos de uso impressionantes.

Em contraste, as maiores capacidades disponíveis nos principais modelos da Samsung e da Apple, como o Galaxy S24 Ultra e o iPhone 15 Pro Max, ainda estão limitadas a 5.000mAh.

Agora, rumores sugerem que essas gigantes estão desenvolvendo tecnologias de baterias de silício-carbono para superar essa barreira e entrar em uma nova era de inovação.

De acordo com informações divulgadas pelo blog yeux1122, a Samsung está diretamente envolvida no processo de fabricação dessas baterias avançadas. Porém, ainda não está claro qual de seus modelos será o primeiro a incorporar a tecnologia.

A transição para baterias de silício-carbono é crucial para ultrapassar o limite atual de 5.000mAh em smartphones premium, onde o espaço interno é extremamente restrito devido à inclusão de componentes avançados.

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Essa restrição de espaço tem sido uma das principais barreiras enfrentadas pelas fabricantes de smartphones que procuram soluções para ir além das capacidades atuais em termos de bateria.

Enquanto dispositivos intermediários, como o recentemente lançado Redmi Turbo 4 da Xiaomi, conseguem acomodar baterias de até 6.550mAh, smartphones de ponta como o Galaxy S24 Ultra e o futuro iPhone 16 Pro Max exigem novas soluções para equilibrar tamanho, capacidade e desempenho sem sacrificar funcionalidades.

O progresso da Apple nessa área permanece mais discreto do que o da Samsung. Historicamente, a empresa de Cupertino tem adotado novas tecnologias em um ritmo mais lento, priorizando refinamento e confiabilidade antes de introduzir inovações mais agressivas em seus produtos.

Provavelmente a Apple só vai implementar baterias de silício-carbono após garantir padrões industriais sólidos e integração perfeita com seus dispositivos. Ainda assim, o mercado exige avanços rápidos.

A otimização de componentes e software para reduzir o consumo de energia tem sido uma estratégia bem-sucedida até certo ponto. Porém, a limitação imposta pela capacidade das baterias é um gargalo cada vez mais evidente.

As baterias de silício-carbono possuem maior densidade energética, o que possibilita a fabricação de dispositivos mais compactos e com maior duração de bateria.

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Além disso, a eficiência desses materiais pode reduzir custos a longo prazo e abrir caminho para aplicações em outros setores além dos smartphones, como veículos elétricos e dispositivos vestíveis.

Apesar dos desafios técnicos e os altos custos de produção, provavelmente a introdução dessa tecnologia vai redefinir os padrões de desempenho no mercado de dispositivos móveis.

Resta acompanhar como Samsung e Apple irão superar as dificuldades relacionadas à engenharia e ao custo, e quando finalmente veremos essas baterias em larga escala no mercado.