A Foxconn, conhecida mundialmente por fabricar eletrônicos em larga escala, deve apresentar seus primeiros robôs humanoides ainda este ano.
Segundo informações divulgadas pelo Taiwan Economic Daily, a empresa planeja um grande anúncio em novembro, durante o Technology Day, evento em que a NVIDIA também deve mostrar soluções voltadas para essa nova geração de robótica.
Depois do avanço da inteligência artificial em áreas como treinamento de modelos, geração de conteúdo e sistemas autônomos, a NVIDIA aposta no que chama de "IA Física".
A ideia é levar a inteligência artificial para o mundo real, em máquinas capazes de executar tarefas de forma prática. Ou seja, robôs que não apenas "pensam" digitalmente, mas também interagem fisicamente com o ambiente.
Nos últimos meses, empresas chinesas como a Unitree já ganharam destaque com protótipos de robôs humanoides. Agora, com a parceria entre NVIDIA e Foxconn, esse mercado pode dar um enorme salto.
A Foxconn já faz parte da cadeia de produção de inteligência artificial da NVIDIA, fabricando servidores de última geração, como os modelos Blackwell e Blackwell Ultra. A novidade é que, além dos servidores, a companhia deve produzir robôs humanoides em suas fábricas nos Estados Unidos.
Esses robôs estão sendo treinados para atuar em ambientes industriais, o que pode significar uma mudança profunda em setores como logística, montagem de produtos e manutenção.
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, já disse que a "IA Física" terá impacto ainda maior do que a IA generativa. Segundo ele, robôs inteligentes poderão transformar a vida das pessoas, tanto em atividades comerciais quanto em funções profissionais.
Esse movimento mostra como a empresa vê os robôs humanoides como parte essencial da evolução da tecnologia, assim como os chips de IA já são hoje. Ainda não há detalhes oficiais sobre como esses robôs serão, mas a expectativa é alta.
A união da expertise da NVIDIA em inteligência artificial com a capacidade de produção em massa da Foxconn pode marcar o início de uma nova era — em que máquinas deixam de ser apenas digitais e passam a atuar lado a lado com os humanos no dia a dia.
