Fazer compras pela internet é umas das maneiras mais práticas de se economizar tempo e dinheiro nos tempos modernos, mas também há riscos.
Um relatório recente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre produtos falsificados e pirateados mostra que estes produtos já representam mais de 3% de todo o comércio global.
A venda desses produtos falsificados aumentou o crescimento do comércio eletrônico, mas também prejudicou às vendas de empresas e consumidores.
Isso fez com que grandes empresas como a Crazy Aarons, que comercializa uma massa magnética, procura-se órgãos jurídicos para buscar medidas legais contra a falsificação de seus produtos.
- Leia também: A Casa do Dragão é a série mais pirateada de 2024
Na terça-feira (2), o fundador da empresa, Aaron Muderick, procurou o comitê do Senado dos EUA para falar sobre produtos que imitam o seu que estavam sendo comercializados por estrangeiros online.
Ele afirmou que centenas de vendedores terceirizados não autorizados estão vendendo versões falsificadas e não seguras de sua massa.
"Esses malfeitores muitas vezes vendem produtos inseguros que não atendem aos rígidos padrões de segurança federais exigidos dos produtores legítimos", disse Muderick.
O ímã usado no produto fabricado pela Crazy Aarons é usado numa quantidade suficiente para não apresentar risco de asfixia.
Por outro lado, segundo um correspondente da CBS News, os ímãs usados em outras massas magnéticas vendidas online cabem facilmente dentro de um tubo usado para medir componentes de produtos inseguros.
Como resultado, o Congresso está considerando uma legislação, chamada de Inform Act, que visa restringir a venda de produtos falsificados online e exige que os mercados verifiquem as identidades dos vendedores.
Empresas como Amazon, Etsy e Ebay, membros da Internet Association, terão que enviar a sua própria versão do projeto para a Câmara.
Esse pode ser o passo inicial para uma regulamentação global sobre à venda de produtos online, outros países devem pensar sobre isso no futuro. E você o que acha disso? Deixe seu comentário abaixo.
Via: CBS News
