Um novo relatório aponta um suposto vazamento massivo de dados do LinkedIn, expondo dados de mais de 700 milhões de seus usuários, o equivalente a 92% de sua base de usuários.
Este é o segundo vazamento da rede social em pouco mais de três meses. De acordo com o Restore Privacy, que publicou o relatório pela primeira vez, os dados foram obtidos por um hacker que explorou a API oficial do LinkedIn.
Segundo o Restore Privacy, o hacker está vendendo as informações na Dark Web junto com uma amostra dos dados em uma publicação de 22 de junho, contendo as informações de 1 milhão de usuários.
![Base de dados roubados do LinkdIn](https://tecfoco.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Base-de-dados-roubados-do-LinkdIn.jpg)
Os dados vazados do LinkdIn incluem:
- Endereço de e-mail
- Nome completo
- Número de telefone
- Endereço físico
- Registro de geolocalização
- Nome de usuário do LinkedIn e URL do perfil
- Experiência / histórico pessoal e profissional
- Sexo
- Outras contas de mídia social e nomes de usuário
Aparentemente, as credenciais de login ou informações financeiras confidencias das contas não estão incluídas no vazamento.
No entanto, os dados incluem salários inferidos e as informações obtidas pelo hacker podem representar uma ameaça para os usuários.
O relatório também aponta que "as informações são precisas e atualizadas entre 2020 e 2021" e podem colocar os usuários do LinkedIn em risco de roubo de identidade.
Além disso, os cibercriminosos podem usar os dados como nomes de usuário, e-mails e informações pessoais, para obter acesso a outras contas relacionadas.
Em abril, a plataforma foi vitima de um ataque que resultou no vazamento de dado de 500 milhões de contas. No entanto, de acordo com o LinkedIn, os dados roubados apresentavam apenas informações visíveis ao público no site.
Via: Restore Privacy