A Microsoft não perdeu tempo. Em meio ao episódio polêmico da nova política de privacidade que compartilha dados do aplicativo de mensagens WhatsApp com o Facebook, a empresa está recomendando os usuários migrarem para o Skype.
Recentemente, o WhatsApp anunciou uma atualização em sua política de privacidade, onde a partir de 8 de fevereiro, o aplicativo passará a compartilhar dados de usuários com outras empresas do Facebook.
O WhatsApp vem recebendo duras críticas do público em geral sobre as mudanças que irão afetar a privacidade dos usuários, já que a nova política é totalmente diferente do que o Facebook havia prometido em 2014.
Naquela época, o WhatsApp havia garantido que seu objetivo com os dados dos usuários era saber "o mais pouco possível", ou seja, apenas o suficiente para manter o funcionamento do app.
Aproveitando o cenário polêmico, a Microsoft acessou a conta oficial do Skype no Twitter e twittou que sua plataforma de videochamada respeita a privacidade dos usuários e está comprometida em manter seus dados pessoais privados e não compartilhá-los com terceiros.
Skype respects your privacy. We are committed to keeping your personal data private and do not sell to 3rd parties: https://t.co/FLGwMmSNHv pic.twitter.com/dupbfejr7m
— Skype (@Skype) January 8, 2021
O Twitte também contém um URL que leva à página da Declaração de Privacidade da Microsoft. Esta página explica que tipo de dados pessoais a empresa coleta e como os usa.
Para aqueles interessados em migrar para o Skype devido à nova política de privacidade do WhatsApp, podem verificar a página de Declaração de Privacidade da Microsoft para mais informações.
Os usuários do WhatsApp podem cancelar a nova política de privacidade, no entanto, isso se tornará um requisito obrigatório para os usuários a partir de 8 de fevereiro.
Os usuários que não desejam ter seus dados como propriedade do Facebook, a única solução é parar de usar o WhatsApp desinstalando o serviço.
Como resultado da nova atualização das políticas de privacidade do WhatsApp, muitos usuários começaram a procurar outras alternativas de mensageiro criptografado, como Signal e Telegram.