A gigante da tecnologia Intel está passando por um momento muito difícil. Segundo um relatório da CRN, a empresa anunciou que vai demitir mais de 15 mil pessoas, o que representa quase um terço de todos os seus funcionários no mundo.
O objetivo dessas demissões é cortar gastos, enxugar a estrutura da empresa e tentar voltar a dar lucro. A Intel vem tendo prejuízos financeiros há algum tempo.
Para tentar reverter essa situação, o novo CEO da empresa, Lip-Bu Tan, decidiu tomar medidas mais duras. Uma das principais ações foi cortar muitos empregos.
A meta da empresa é chegar a 75 mil funcionários até o fim do ano, bem menos que o total atual. Segundo informações do site CRN, essas demissões são parte de um plano maior para fazer a empresa voltar a crescer com mais eficiência.
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A empresa quer mostrar para os investidores que está no caminho certo e que não vai mais gastar dinheiro em projetos sem retorno garantido.
Ainda não se sabe exatamente quais setores ou países serão mais afetados, mas tudo indica que as regiões que não deram o retorno esperado devem ter mais cortes.
Países como Alemanha, Polônia e Costa Rica podem estar entre os mais atingidos. Isso porque a Intel está focando apenas em projetos que tragam lucro.
Além das demissões, a Intel está fazendo uma grande mudança por dentro. A empresa está juntando cargos, reorganizando equipes e criando novas áreas para atender melhor às necessidades dos consumidores.
O foco agora é investir mais em produtos que têm grande potencial de crescimento, como a área de inteligência artificial (IA) e os chips mais modernos. Nas palavras do próprio CEO, Lip-Bu Tan:
"Estamos totalmente focados em fortalecer nossos produtos principais e em desenvolver nossa tecnologia de inteligência artificial. Também estamos tomando decisões importantes para tornar nossa fábrica mais eficiente financeiramente. Vai levar tempo, mas vemos oportunidades reais de melhorar nossos lucros e dar mais valor aos acionistas."
A situação atual da Intel mostra que a empresa está em um momento de transição. Os próximos meses – ou até anos – devem ser de ajustes e desafios.
Mas com um plano mais firme nas mãos e foco nos projetos certos, há esperança de que a Intel volte a ser mais forte no mercado.
Os investidores já demonstram um certo otimismo, vendo que a nova liderança está realmente disposta a tomar decisões difíceis para proteger o valor da empresa no longo prazo.








