O Telegram foi banido no Brasil na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o motivo da suspensão foi um tanto quanto inusitado.
De acordo com uma nota publicada pelo fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, a empresa estava verificando as mensagens da Suprema Corte brasileira no endereço de e-mail errado.
"Parece que tivemos um problema com e-mails entre nossos endereços corporativos do telegram.org e o Supremo Tribunal Federal", disse Durov, em seu canal do Telgram.
Durov afirma que no final de fevereiro, o Telegram pediu ao STF que enviasse futuras solicitações de remoção para um novo endereço de e-mail dedicado, mas o tribunal continuou usando "o antigo endereço de e-mail de uso geral".
Isso fez com que as mensagens do STF enviadas ao Telegram passassem despercebidas pela equipe de verificação e agora o aplicativo enfrenta um processo para encerrar seus serviços no país.
Após a repercussão do caso, a empresa disse que encontrou esses e-mails perdidos, o que sugere que esse endereço antigo ainda estava ativo, e agora está tentando reverter a situação com o tribunal.
O CEO do Telegram pediu desculpas a Suprema Corte brasileira pela a negligência de sua equipe alegando que "definitivamente, poderiam ter feito um trabalho melhor".
Aparentemente, toda a confusão que causou o banimento do Telegram no Brasil se resume a um problema que todos enfrentamos pelo menos uma vez na vida, acompanhar os e-mails.
Segundo o processo aberto pelo STF contra o Telegram, o aplicativo está sendo acusado de facilitar a disseminação de desinformação, as chamadas Fake News, e de ignorar os pedidos de remoção de conteúdo do tribunal.
Via: Telegram