Quando o relógio mal passava da meia‑noite de domingo de Páscoa, a Bethesda Softworks e a id Software soltaram de fininho o segundo trailer oficial de "DOOM: The Dark Ages".
O horário não atrapalhou em nada, em poucas horas o vídeo já somava meio milhão de cliques no YouTube, mostrando que a legião de fãs do Doom Slayer continua faminta por demônios — e por novidades.
Diferente de muitos vídeos de lançamento, o material liberado é todo cinematográfico, sem um segundo sequer de jogabilidade. Isso confirma a promessa dos produtores de que neste capítulo, a história vai ter um peso enorme.
Marty Stratton, produtor executivo, disse que, embora o jogo mantenha o DNA frenético da franquia, o universo criado desta vez é o mais ambicioso já visto.
Ele comenta que o cenário alterna corredores clássicos de DOOM com "caixas de areia" gigantes. Em vez de seguir reto até o fim, o jogador cai em campos de batalha abertos, cheios de objetivos que podem ser concluídos na ordem que parecer melhor.
O diretor criativo Hugo Martin reforça que, além de explorar à vontade, o jogador vai sentir evolução real do personagem.
Eles limaram moedas demais, árvores de habilidade confusas e todo aquele "economês" que só deixa iniciante perdido.
Agora, cada item de progressão importa e tem impacto direto no poder de fogo — perfeito para quem curte caçar melhorias sem precisar decifrar tabela de RPG.
Quem já pôs as mãos na versão de testes confirma a pegada. Chris Wray, do site Wccftech, descreve uma arena colossal, aberta e cheia de segredos, mas sem o aperto típico de corredores intermináveis.
Ele destaca como a mecânica acelerada de DOOM Eternal está de volta, acabar com inimigo no timing certo faz chover munição e vida, o que incentiva combos e riscos constantes.
Segundo ele, essa mistura de liberdade, exploração e combate sanguinolento é receita de sucesso. A aventura medieval infernal desembarca em 15 de maio no PC, PlayStation 5 e Xbox Series S|X.
No computador, quem tiver placa NVIDIA já pode comemorar a chegada do DLSS 4 com Frame Generation e path tracing, garantindo taxa de quadros lá em cima mesmo com gráficos insanos.
Rumores fortes apontam ainda para uma versão para o possível Nintendo Switch 2 — faz sentido, já que DOOM (2016) e DOOM Eternal foram parar no primeiro Switch sem grande drama.
Para o público brasileiro que não vive mergulhado em especificações técnicas, "DOOM: The Dark Ages" pega tudo que funcionou nos jogos anteriores, corta as gorduras, espalha o mapa, turbina a narrativa e entrega poder na mão do jogador.