A AMD encerrou oficialmente a produção do chipset B650 e está orientando os fabricantes de placas-mãe a migrar para a nova plataforma B850. A informação foi confirmada pelo site Channel Gate, que viu o anúncio oficial da empresa.
Segundo o comunicado, a produção e o fornecimento do chipset B650 foram interrompidos. As fabricantes de placas-mãe não podem mais comprar o B650 e já estão fazendo a transição para a linha B850 da série AM5.
A expectativa é que a limpeza dos estoques das fabricantes seja concluída até outubro de 2025, enquanto os estoques em varejo podem demorar um pouco mais para desaparecer.
O chipset B650, que inclui as versões B650E e B650, foi lançado em outubro de 2022 como uma opção mais econômica para placas-mãe AM5, com preço inicial previsto entre 125 e 150 dólares nos EUA.
Porém, os primeiros modelos nunca atingiram esse valor, e só depois de alguns meses começaram a aparecer com preços abaixo de 100 dólares.
Hoje, muitas placas B650 ainda estão no mercado, mas já estão sendo substituídas pelos novos chipsets B850. A principal diferença entre os chipsets B850 e B650 está no suporte ao PCIe 5.0.
O B850 oferece suporte completo para essas conexões de alta velocidade, enquanto no B650 o PCIe 5.0 é opcional, dependendo da decisão do fabricante da placa-mãe.
Já o B650E possui 24 linhas PCIe 5.0 dedicadas, se aproximando do chipset X870. Atualmente, várias placas B850 podem ser encontradas perto de 100 dólares, com muitos modelos na faixa de 110 a 130 dólares.
As placas B650 estão com preços semelhantes, mas são designs mais antigos e não suportam frequências de memória mais altas como os modelos mais novos.
Os processadores Ryzen 9000 e Ryzen 9000X3D funcionam em placas B850 sem necessidade de atualização de BIOS, pois o suporte já vem de fábrica.
Mesmo assim, placas mais antigas da série 600 ainda são totalmente compatíveis com os CPUs AM5 mais recentes, garantindo bom custo-benefício no mercado de revenda.