A AMD divulgou a próxima família de CPUs Zen 4 com chips EPYC Genoa e Bergamo de última geração para 2022 com uma arquitetura de núcleo totalmente nova.
O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (8) e revela uma nova arquitetura composta de 96 núcleos para o Zen 4 em 5 nm e 128 para o Zen 4C.
A AMD já havia falado que o EPYC Genoa seria compatível com a nova plataforma SP5 que traz um novo socket LGA 6096 com suporte para nova memória e novos recursos.
Além disso, o socket LGA 6096 deve oferecer suporte às futuras gerações de chips EPYC baseados na nova arquitetura de núcleo Zen 4 de 5 nm TSMC.
Isso garantirá pelo menos alguns aumentos significativos de IPC às próximas gerações de CPUs AMD. No entanto, para conseguir isso, a AMD precisaria aumentar seu pacote de núcleos.
Foi o que aconteceu com a CPU EPYC Genoa que recebeu um total de até 12 CCDs em seu chip Gênova. Cada CCD terá 8 núcleos baseados na arquitetura Zen 4, totalizando 96 núcleos.
Isso justifica o aumento do tamanho do socket e como estas novas CPUs possuem TDPs de até 320W, que podem ser configurados em até 400W. Podemos esperar um mediador de CPU ainda maior.
Além disso, as CPUs EPYC Genoa da AMD terão 128 entradas PCIe Gen 5.0 com uma configuração 2P de soquete duplo.
Isso se alinha a família Sapphire Rapids Xeon da Intel, a principal concorrente da AMD para 2022 que também oferecerá suporte para memória PCIe Gen 5 e DDR5.
Alguns rumores apontavam que a CPU EPYC Genoa da AMD poderia ter 128 núcleos, mas com base no que a AMD mostrou, ela pode até ter testado um Gênova com 128 núcleos internamente, no fim, só foram apresentados 96 núcleos.
Estes chips de 96 núcleos Genoa são os que vão competir com as novas CPUs não-HBM Sapphire Rapids Xeon da Intel.
No entanto, a AMD planeja lançar uma outra linha de CPUs baseadas em Zen 4 com chips EPYC Bergamo, estas sim apresentarão até 128 núcleos e competirão com os chips Xeon da Intel com tecnologia HBM.
Além disso, terá que enfrentar outros produtos da Apple e Google com contagens de núcleo ainda maiores baseados na arquitetura ARM.
As duas CPUs Gênova e Bergamo usarão o mesmo soquete SP5, mas a Gênova será otimizada para consumir menos energia, enquanto Bérgamo terá como foco cargas de trabalhos mais exigentes.
Além disso, ambas as CPUs apresentarão cache otimizado para aumentar a densidade geral do núcleo e um cloak mais baixo para melhorar a eficiência de energia.
Isso permitirá que a AMD aumente seu número de processadores de última geração e também amplie seu desempenho multi-thread.
A AMD pretende aumentar ainda mais seu desempenho multithread no campo de servidores, isso explica por que as mudanças no design de chip para caber 128 núcleos chegaram primeira nas CPUs EPYC Bergamo.
No geral, a apresentação destes novos processadores da AMD se saíram muito bem e provavelmente se saíram melhor que seus principais concorrentes em termos de eficiência e desempenho.
Poderemos confirma isso em breve com uma análise comparativa mais completa de especialistas em hardware que deve sair nos próximos dias.
Via: WCCF Tech