A Samsung tá se preparando pra colocar uma tecnologia nova e bem mais moderna nos seus próximos gadgets usando baterias de estado sólido.
Isso deve começar a rolar a partir do fim de 2025, primeiro nos anéis inteligentes da marca, depois nos fones sem fio e, mais pra frente, nos relógios. Celular? Por enquanto, tá fora dos planos.
Pra quem não tá muito por dentro, a grande diferença dessas baterias é que, no lugar do líquido que existe nas baterias comuns (tipo as de lítio), entra um material sólido. Isso muda muita coisa.
A bateria dura mais, carrega mais rápido e ainda é mais segura, porque não corre tanto risco de esquentar demais ou pegar fogo. Dá até pra moldar em formatos diferentes, o que ajuda muito na hora de criar produtos menores e mais finos.
Segundo o jornal coreano Money Today, quem tá cuidando dessa parte na Samsung é a divisão Samsung Electro-Mechanics.
O plano é estrear a novidade no Galaxy Ring no quarto trimestre de 2025. Em seguida, os fones de ouvido sem fio entram na fila pra receber a bateria em 2026, e os relógios vêm depois, em 2027.
Esses produtos menores são ideais pra essa transição porque exigem menos bateria, e isso ajuda a contornar o maior problema dessa nova tecnologia: o custo. Fazer bateria de estado sólido ainda é caro.
Bem caro. Então, pra não encarecer demais os produtos, a marca decidiu começar por onde faz mais sentido. Aí é que tá. Os celulares precisam de muito mais carga pra funcionar, e isso deixa tudo mais complicado.
Uma bateria de estado sólido com alta capacidade sairia caríssima, e o custo-benefício não compensaria nesse momento. Fora isso, a Samsung parece estar apostando em outro tipo de tecnologia pros smartphones: as baterias de silício-carbono.
Essas baterias já são usadas por várias marcas chinesas e têm se mostrado bem promissoras. Elas conseguem armazenar mais energia sem deixar o aparelho mais grosso.
Tem até um boato dizendo que, se a Samsung realmente seguir esse caminho, o Galaxy S26 Ultra poderia vir com uma bateria gigante de 7.000mAh. Só que, como já aconteceu antes, pode ser que não passe de especulação.
Se você curte tecnologia e tá de olho nas novidades, vale ficar atento. Com as baterias de estado sólido, os produtos vão durar mais tempo longe da tomada e vão ficar ainda mais seguros — nada de surpresas desagradáveis com superaquecimento.
Isso é ótimo, principalmente pra quem usa fones e relógios no dia a dia. Nos smartphones, ainda vai levar um tempo até essa tecnologia chegar, mas as baterias de silício-carbono já prometem (sem exagero) dar uma bela melhorada na autonomia.
E o melhor, sem deixar o celular um trambolho de tão grosso. Fica ligado, porque essa mudança nas baterias pode mexer bastante com o mercado de eletrônicos nos próximos anos.