Samsung prepara sensor DeepPix para substituir o já ultrapassado ISOCELL

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A Samsung usa sensores ISOCELL desde 2013, mas novos registros de marca deixaram no ar a ideia de que a empresa quer abrir espaço para outra linha de sensores.

O nome escolhido seria "DeepPix", segundo documentos recentes encontrados em órgãos oficiais. O pessoal do GalaxyClub, da Holanda, encontrou pedidos de registro do DeepPix nos EUA, na União Europeia e também na Argentina.

No documento argentino, a Samsung cita diretamente a expressão "sensor de imagem CMOS". Para quem não tem familiaridade com o termo, um sensor CMOS (Metal-Óxido-Semicondutor Complementar) é o chip responsável por transformar luz em imagem digital.

Isso é feito por meio de milhões de pixels sensíveis à luz. Cada pixel traz um fotodiodo que capta a iluminação e pequenos circuitos que amplificam e convertem essa carga em sinal elétrico. Esse tipo de sensor é bastante usado porque:

  • consome menos energia;
  • processa informações em alta velocidade, já que cada pixel trabalha ao mesmo tempo;
  • tem custo mais baixo, já que é fabricado em processos comuns da indústria de semicondutores;
  • permite que conversores analógicos, redução de ruído e circuitos de processamento sejam colocados no mesmo chip.

Mesmo com todo esse movimento, o DeepPix não deve aparecer na linha Galaxy S26, que tende a repetir a base usada no S25. No caso do Galaxy S26 Ultra, a expectativa é manter:

  • câmera principal de 200 MP (ISOCELL HP2, 1/1.3");
  • ultrawide de 50 MP (ISOCELL JN3 ou Sony IMX564);
  • periscópio de 50 MP com zoom de 5x (IMX854);
  • selfie de 12 MP (IMX874);
  • telefoto de 12 MP (ISOCELL 3LD S5K3LD, 3x).

Mesmo assim, o surgimento do DeepPix pode ser uma resposta direta ao novo sensor da Sony, o LYTIA 901, que chega com 200 MP, tamanho de 1/1.12", pixels de 0,7 µm, matriz Quad-Quad Bayer Coding (QQBC) e recursos avançados como DCG-HDR, ADC de 12 bits e HF-HDR — um pacote que coloca pressão no mercado de sensores premium.

Romário Leite
Fundador do TecFoco. Atua na área de tecnologia há mais de 10 anos, com rotina constante de criação de conteúdo, análise técnica e desenvolvimento de código. Tem ampla experiência com linguagens de programação, sistemas e jogos. Estudou nas universidades UNIPÊ e FIS, tendo passagem também pela UFPB e UEPB. Hoje, usa todo seu conhecimento e experiência para produzir conteúdo focado em tecnologia.