A Microsoft anunciou a suspensão de suas contribuições para o ciclo eleitoral de 2022 para todos os membros do Congresso que votaram contra a certificação de eleitores na eleição de 2020.
A empresa de tecnologia ainda disse que também suspenderá as contribuições pelo mesmo período para funcionários do Estado e organizações que apoiaram tais objeções ou sugeriram que a eleição deveria ser anulada.
A Microsoft já havia suspendido temporariamente algumas contribuições políticas após o ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro com o objetivo de desestabilizar a certificação do presidente eleito Joe Biden.
A empresa disse que analisaria "a possibilidade de suspender novas doações a indivíduos que votaram contra a certificação do Colégio Eleitoral" e que anunciaria sua decisão até 15 de fevereiro.
Na sexta-feira (5), a Microsoft disse que decidiu suspender as doações do PAC a opositores republicanos após realizar seis sessões de escuta com funcionários para discutir o futuro de seu comitê de ação política.
A empresa também anunciou que seu PAC, que é financiado por doações de mais de 3.000 funcionários, criaria um novo programa chamado "Democracy Forward Initiative" para apoiar organizações que promovem a transparência pública, reforma do financiamento de campanhas e direitos de voto.
Mais detalhes serão compartilhados pela Microsoft nas próximas semanas sobre a criação desse fundo e como os funcionários podem contribuir.
A Microsoft também promoverá e participará de conversas com outras empresas e organizações que desejam fortalecer a democracia.
Por último, a Microsoft anunciou que iria renomear PAC que anteriormente era conhecido como "Microsoft Political Action Committee (MSPAC)" para "Microsoft Corporation Stakeholders Voluntary PAC (MSVPAC)".
Com o objetivo de refletir o fato de que é financiado exclusivamente por doações voluntárias das partes interessadas da Microsoft: acionistas, funcionários e familiares que apoiam os interesses da Microsoft.
Além da Microsoft, muitas outras grandes empresas como Google, Facebook, AT&T, Amazon, Verizon, Comcast, Dell, Intel, Walmart, Disney, Airbnb, American Express, Best Buy, Marriott International, Blue Cross Blue Shield, Dow, MasterCard e A PricewaterhouseCoopers também decidiram parar indefinidamente de financiar membros do Congresso norte-americano que tentaram derrubar a eleição de 2020.