A Apple está se preparando para lançar seu primeiro iPhone dobrável, e os rumores mais recentes indicam que ele não será nada barato.
O aparelho pode chegar ao mercado já em 2026 com um valor estimado em US$ 2.000 (cerca de R$ 10 mil, sem impostos).
Mas o grande desafio da empresa não será apenas convencer os consumidores a pagar esse preço, e sim entregar uma experiência de software realmente diferenciada que justifique o investimento.
De acordo com informações do jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a Apple está planejando sua entrada no mercado de celulares dobráveis para o próximo ano.
Há algum tempo, analistas já apontavam que a empresa estava estudando essa possibilidade, mas agora os rumores ganharam mais força.
Ainda que a data de lançamento não esteja totalmente definida, os relatórios indicam que o produto pode ser lançado já em 2026 com um preço bem acima dos modelos atuais.
Outro especialista, Jeff Pu, informou que o iPhone dobrável entrou recentemente na fase de Introdução de Novo Produto (NPI, na sigla em inglês) na Foxconn, a fabricante parceira da Apple.
Isso significa que o desenvolvimento está avançando e que a produção em massa deve começar no segundo semestre de 2026.
Com isso, o lançamento pode acontecer entre o fim de 2026 e o início de 2027 – a não ser que a Apple decida adiar um pouco mais a novidade.
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As estimativas de preço giram em torno de US$ 2.000, mas alguns relatórios de investidores do Barclays Bank apontam que esse valor pode chegar a US$ 2.300 nos Estados Unidos.
Isso coloca o iPhone dobrável bem acima do preço dos modelos concorrentes da Samsung, que atualmente domina esse segmento.
Até agora, não há indícios de que a Apple esteja preparando uma versão mais acessível desse tipo de smartphone, o que sugere que a empresa pretende posicioná-lo como um produto premium.
Além do hardware sofisticado, o sucesso do iPhone dobrável pode depender diretamente da experiência de software.
Os rumores indicam que a Apple deve seguir o caminho da linha Galaxy Z Fold, com uma tela interna de aproximadamente 7,8 polegadas. Porém, um dos grandes desafios será a adaptação do iOS para esse novo formato.
Ao contrário do iPad, que roda o iPadOS, o iPhone dobrável usará o iOS, o que pode limitar algumas funções de multitarefa que fazem sentido para um dispositivo desse tamanho.
Para se destacar no mercado, a Apple precisa entregar um sistema bem otimizado, talvez até uma mistura entre iOS e iPadOS, para permitir o melhor aproveitamento da tela grande.
Ainda há muitas dúvidas sobre o que o iPhone dobrável realmente trará de novidade e como a Apple pretende competir nesse mercado.
Mas uma coisa é certa. Se a empresa quiser justificar o alto preço do dispositivo, ela terá que oferecer uma experiência de uso superior em todos os sentidos.